Estudantes da rede municipal conhecem a rotina do aterro sanitário de Umuarama
Um grupo de 20 alunos do 4º ano fundamental da Escola Municipal Jardim União visitou o aterro sanitário municipal na […]
Um grupo de 20 alunos do 4º ano fundamental da Escola Municipal Jardim União visitou o aterro sanitário municipal na tarde de quinta-feira, 9, para uma atividade extraclasse de educação ambiental. Conduzidos pela chefe de divisão responsável, Rafaela Moreira, os estudantes conheceram cada parte do aterro e todo o processo de destinação dos resíduos produzidos pela população, desde a coleta, separação de recicláveis, transporte e depósito nas células de armazenamento para decomposição.
O local recebe diariamente várias toneladas dos mais diversos resíduos. O material reciclável é entregue na sede da Cooperativa dos Catadores de Recicláveis de Umuarama (Cooperuma), que funciona dentro do aterro. Lá é feita a separação (papel, plástico, vidro, metais, etc.), a compactação em blocos e a comercialização para a indústria da reciclagem. Os lucros da venda sustentam dezenas de famílias. O trabalho ajuda a preservar o ambiente e a aumentar a vida útil do aterro.
Resíduos de poda e corte de árvore também são armazenados após a trituração, em uma área específica do aterro, para posterior reaproveitamento em forma de compostagem, distribuída gratuitamente para pequenos produtores rurais e horticultores. Entulho de materiais provenientes da construção civil também são encaminhados ao aterro, onde funciona uma usina de processamento (britagem) que transforma os resíduos em cascalho e brita, para utilização em estradas rurais do município.
Já os materiais orgânicos (lixo doméstico) são direcionados para as células de armazenamento, onde são depositados em camadas e recebem o tratamento ambientalmente adequado. Há ainda um espaço para resíduos considerados volumosos, como guarda-roupas, cômodas, sofás e colchões, dentre outros.
“Estes materiais devem ser encaminhados desmontados e separados a madeira das ferragens. Todos os materiais devem estar separados pois cada qual possui uma destinação”, explica Rafaela Moreira. Ela lembra que não é cobrada nenhuma taxa para realizar o descarte. O aterro sanitário recebe periodicamente grupos de estudantes das mais variadas faixas etárias e níveis educacionais. As visitam devem ser agendadas na Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
(Assessoria PMU)