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‘Traidores do bolsonarismo’ passam vergonha nas urnas e não conseguem se reeleger

Alexandre Frota e Joice Hasselmann: votação pífia em São Paulo

‘Traidores do bolsonarismo’ passam vergonha nas urnas e não conseguem se reeleger
Redação - OBemdito
Publicado em 3 de outubro de 2022 às 10h17 - Modificado em 3 de outubro de 2022 às 10h53
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Enquanto diversos candidatos apostaram no vínculo direto com o presidente Jair Bolsonaro (PL) para disputar as eleições deste ano, há também aqueles antigos aliados que investiram nas críticas ao mandatário como uma das bandeiras de campanha.

Joice Hasselmann e Alexandre Frota, ambos agora do PSDB, são dois exemplos de deputados federais que foram eleitos em 2018 na onda bolsonarista que, agora em 2022, não conseguiram repetir o êxito do passado.

A deputada jornalista perdeu mais de 1 milhão de votos no intervalo de quatro anos e não conseguiu se reeleger. Na eleição passada ela alcançou, por São Paulo, 1.078.666 votos. Neste último domingo foram apenas 13 mil.

Identificado com pautas da direita, o ator Alexandre Frota (PSDB-SP) decidiu entrar para a política partidária em 2018, pelo PSL de Bolsonaro, de quem era apoiador irrestrito. Eleito deputado federal por São Paulo, foi um dos primeiros a abandonar o barco, sendo expulso do partido já no primeiro ano de mandato, após tecer críticas ao ex-aliado.

Afastado do bolsonarismo, Frota decidiu lançar-se a um cargo menos concorrido na Assembleia Legislativa paulista, mas tinha pouco mais de 24 mil votos com 99% das urnas apuradas e não conseguiu se eleger.

Eduardo Bolsonaro também perdeu votos

Filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo saiu das urnas há quatro anos com o título de deputado federal mais votado da história, com 1,84 milhão de votos. Desta vez, ficou com 741.701 votos. Ao contrário de Joice e Frota, Eduardo segue junto do pai, claro.

Apesar de ter perdido mais de 1 milhão de votos, Eduardo foi o quarto deputado mais votado do país, atrás de Nikolas Ferreira (PL-MG), com 1.492.047 votos; Guilherme Boulos (Psol-SP), com 1.001.472 votos, e Carla Zambelli (PL-SP), com 946.244 votos.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB-SP), que recebeu mais de 2 milhões de votos em 2018, atingiu apenas 447.550 votos na disputa ao Senado este ano. E também ficará sem mandato parlamentar.

Deputado federal mais votado do Brasil

Aos 26 anos, Nikolas é vereador em Belo Horizonte e, a partir de agora, o deputado federal mais votado da história de Minas Gerais. O jovem é fenômeno nas redes sociais. Ele tem mais de 3,4 milhões de seguidores no Instagram e 1,8 milhão no TikTok.

(Com O Globo e Congresso em Foco/UOL)

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