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Maioria dos ministros do STF vota para manter a suspensão de piso da enfermagem

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (15) para manter a decisão do ministro Luís Roberto […]

O ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o piso salarial da enfermagem | Foto: Antonio Augusto/Secom TSE
O ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o piso salarial da enfermagem | Foto: Antonio Augusto/Secom TSE
Maioria dos ministros do STF vota para manter a suspensão de piso da enfermagem
Agência Brasil - OBemdito
Publicado em 15 de setembro de 2022 às 19h44 - Modificado em 15 de setembro de 2022 às 19h51
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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (15) para manter a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu o piso salarial da enfermagem. O julgamento virtual continua para a tomada do último voto.

Com o voto dos ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux foi formada a maioria (7 votos a 3) pela suspensão. Falta o voto da presidente, Rosa Weber. O julgamento virtual começou na sexta-feira (9) e será finalizado na sexta-feira (16). 

No dia 4 de setembro, Barroso atendeu pedido de liminar feito pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e concedeu prazo de 60 dias para que os envolvidos na questão possam encontrar soluções para garantir o pagamento. 

Após a decisão, caso foi levado à referendo dos demais ministros da Corte no plenário virtual, modalidade de votação na qual os votos são inseridos em um sistema eletrônico e não há deliberação presencial. 

Além de Barroso, os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram para manter a suspensão.  

Os ministros Nunes Marques, André Mendonça e Edson Fachin foram a favor da derrubada da liminar. 

Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei 14.434/2022 instituiu o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Para enfermeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.

Na semana passada, Barroso afirmou que a decisão foi tomada porque é preciso uma fonte de recursos para viabilizar o pagamento do piso salarial. O ministro disse que é favor do piso salarial da enfermagem, mas aceitou a suspensão diante do risco de descumprimento imediato da lei. 

Segundo o ministro, hospitais particulares estavam realizando demissões por antecipação. Além disso, obras sociais, santas casas e prefeituras relataram que não têm recursos para fazer o pagamento do piso. 

Em Umuarama houve manifestação da categoria. Relembre aqui.

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