Foto ilustrativa: Agência Brasil
Sol, calor, férias e diversão. Quem aí aproveita o verão para passear ou fazer uma caminhada no parque, ir viajar para praia ou curtir uma piscina? A estação mais quente do ano está batendo a porta, porém não podemos deixar de lado alguns fatores que contribuem para saúde da nossa pele.
“É preciso evitar a exposição solar entre 10h às 16h, usar óculos escuro, chapéu, boné e roupas com proteção UVA/UVB. As pessoas de pele e olhos claros são mais suscetíveis, mas independente do tom de pele todos precisam se cuidar”, orientou a médica especialista em cancerologia cirúrgica da Uopeccan, Mariana Tais Ferreira Moreira.
Já o filtro solar deve ser o aliado não somente no verão, mas em todas estações do ano, além de proteger dos raios nocivos do sol, previne o câncer de pele, evita o aparecimento de manchas, previne o envelhecimento da pele e preserva o colágeno e a elastina.
“O protetor solar com o FPS 30 ou maior, deve ser aplicado em toda parte do corpo que não está coberta com roupa, principalmente aqueles que trabalham frequentemente expostos ao sol. Com as altas temperaturas muitas pessoas aproveitam para ir na piscina, rio ou mar, não esqueça que o protetor deve ser reaplicado a cada 2h. Nos ambientes fechados, casa e no trabalho é necessário também a reaplicação a cada 4h, por conta da luz das lâmpadas”, explicou a oncologista.
Melanoma e não melanoma
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele melanoma tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e é mais frequente em adultos brancos. O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.
O não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, o câncer de pele é raro em crianças e negros. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.
Regra do ABCDE
Ainda de acordo com a médica, as pessoas devem criar o hábito de realizar o autoexame para identificar alterações na pele, observando em frente ao espelho, já em regiões difíceis de visualizar pode pedir o auxílio de algum amigo ou familiar.
“Através desse método deve procurar lesões novas que não melhoram e antigas que estão mudando de cor, sangrando, doendo e coçando, possibilitando um diagnóstico precoce do câncer de pele. Para lesões escuras, podemos usar o método do ABCDE, que pode nos orientar quando procurar o especialista mais precocemente. Lembrando que esse procedimento não substitui uma consulta com um dermatologista ou urologista”, afirma a médica.
A – Assimetria: observe pintas e marcas que têm formato irregular ou cuja metade parece diferente da outra.
B – Borda: em que as bordas das pintas são irregulares, recortadas ou onduladas.
C – Cor: com a cor da pinta variando de uma área para outra. A variação de cor dentro da pinta é algo que deve ser avaliado.
D – Diâmetro: se você tem uma pinta maior do que um quarto da polegada (6 milímetros), faça uma avaliação.
E – Evolução: se uma pinta muda de tamanho, forma ou cor, ou se está sangrando, coçando ou sensível, é importante que seja avaliada.
(Assessoria Uopeccan)
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