Período mais quente e úmido do ano aumenta a presença de escorpiões, cobras e aranhas, exigindo atenção redobrada da população (Foto Emanuel Marques da Silva/Sesa)
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) emitiu um alerta para o aumento de acidentes com animais peçonhentos durante o verão. A combinação de temperaturas elevadas, maior umidade, período reprodutivo desses animais e aumento do fluxo de pessoas em áreas turísticas, de mata e litoral faz com que as ocorrências cresçam significativamente até o mês de março.
Somente no primeiro trimestre de 2025, período considerado o pico desses acidentes, quase 3 mil casos foram notificados no Estado.
Entre os animais mais comuns em ambientes terrestres estão cobras, lagartas, abelhas, escorpiões e aranhas. Já no litoral, o cuidado deve ser com águas-vivas e caravelas. Na Costa Oeste e no Noroeste do Paraná, banhistas e pescadores precisam ficar atentos a arraias e bagres, que possuem ferrões capazes de perfurar a pele e causar, em casos mais graves, necrose e infecções.
Para reforçar o atendimento, a Sesa capacitou ao longo de 2025 cerca de 700 profissionais da saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos da atenção primária e equipes de urgência e emergência, além de profissionais da vigilância em saúde.
“As ações, desde o alerta preventivo até a manutenção do Centro de Informação e Assistência Toxicológica e o treinamento das nossas equipes, garantem que o cidadão tenha o suporte necessário, contribuindo diretamente para a segurança e a sobrevida em casos de acidentes graves de modo rápido e seguro”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A Sesa mantém campanhas constantes de conscientização, que em 2025 foram intensificadas em Curitiba e no Norte Pioneiro, com foco especial no escorpião-amarelo, espécie que tem aparecido com maior frequência nessas regiões.
Entre as principais orientações para evitar acidentes estão:
A principal recomendação é procurar atendimento médico imediatamente. Toda a rede pública de saúde está preparada para avaliar e tratar os casos, inclusive com aplicação de soro quando necessário.
Sempre que possível, a vítima deve informar as características do animal envolvido e, se houver segurança, levar uma foto ou o próprio animal para auxiliar no diagnóstico.
Como primeiros cuidados, a orientação é:
Em caso de dúvidas, a população pode entrar em contato com os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox):
(Com informações da Agência Estadual)
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