Foto: Reprodução/Ric Record
Uma jovem de 29 anos denunciou ter sido vítima de agressões praticadas pelo ex-namorado após o fim de um relacionamento de quase dois anos. O caso ocorreu em Curitiba. A vítima é Nathaly Espíndola.
Segundo o relato, a relação começou de forma intensa. No entanto, rapidamente evoluiu para um ambiente de medo constante. As agressões, conforme a vítima, surgiram ainda durante o namoro.
De acordo com Nathaly, a violência não começou com empurrões. Pelo contrário, os primeiros episódios envolveram ameaças e enforcamentos. Desde então, o comportamento agressivo teria se repetido.
“Era uma paixão avassaladora. A partir do sexto mês começaram as agressões. Não começou com tapa, nem soco. Era enforcamento, me coagindo, botando medo”, afirmou.
Ainda conforme a vítima, no dia do ataque mais grave, os dois se encontraram para conversar. Em seguida, o ex-namorado a teria puxado para dentro do carro. Logo depois, as agressões começaram.
“Ele sacou um cadarço e já veio pra cima de mim. O cadarço já estava no formato de uma forca. Hoje eu encaixo todas as situações e vejo que ele já estava programado para fazer isso”, relatou.
Nathaly afirma que perdeu a consciência após o ataque. Depois disso, teria sido abandonada em uma vala. Apesar da gravidade, ela sobreviveu e conseguiu buscar ajuda.
Mesmo após o episódio, o ex-namorado continua tentando contato. Segundo a vítima, ele envia transferências via Pix acompanhadas de mensagens. Nessas mensagens, afirma querer “se resolver” com ela.
Diante da situação, Nathaly procurou a Justiça e denunciou. Assim, obteve uma medida protetiva de urgência. A decisão também beneficia familiares próximos.
A ordem judicial impede qualquer aproximação ou contato do suspeito. “Ele está avisado, não pode se aproximar de mim nem da minha família. Eu acredito que agora eu esteja segura, saindo na internet, me expondo desse jeito”, disse.
Apesar disso, o sentimento de insegurança permanece. Nathaly relata ter visto uma foto do ex-namorado em frente à residência onde mora. Por isso, o medo voltou a crescer.
“Eu sinto muito medo pela minha vida e pela vida da minha colega de apartamento. Tenho medo e vergonha de ter que expor isso para ter paz”, desabafou.
O caso reforça a importância da denúncia e das medidas protetivas. Além disso, evidencia como a violência pode começar de forma silenciosa. Por fim, a vítima afirma que tornar a história pública é uma forma de buscar proteção.
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Fonte: Ric Record
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