Equipe da 2ª Companhia Independente de Bombeiros Militares foi deslocada para o Parque Jabuticabeiras após alerta de incêndio que, no local, confirmou-se ser trote (Foto Danilo Martins/OBemdito)
A 2ª Companhia Independente de Bombeiros Militares (2ª CIBM) de Umuarama foi mobilizada no início da tarde desta sexta-feira (12) para atender uma ocorrência que, segundo a Central de Operações, se tratava de um incêndio na Rua Ipê, no Parque Jabuticabeiras.
Ao chegar ao endereço informado, a equipe constatou que não havia nenhum fogo no local. Tratava-se de um trote, passado por uma voz adulta feminina através do telefone de emergência 193.
Segundo a corporação, o deslocamento exigiu a retirada de equipe e viatura de prontidão, interrompendo momentaneamente a capacidade de resposta a ocorrências reais que poderiam ser registradas no mesmo período.
Chamadas falsas como essa têm impacto direto na segurança pública. Um deslocamento indevido pode atrasar o atendimento de vítimas de acidentes graves, incêndios residenciais, ocorrências com crianças, casos de mal súbito ou qualquer emergência que demande resposta imediata.
Além de comprometer toda a dinâmica operacional, o trote coloca em risco não apenas quem realmente precisa de ajuda, mas também motoristas e pedestres, já que cada saída do quartel envolve tráfego rápido e manobras emergenciais.
O ato de acionar falsamente o serviço dos Bombeiros é crime previsto no Código Penal, artigo 340, que trata da comunicação falsa de crime ou contravenção. A pena pode chegar a detenção de um a seis meses ou multa.
Além disso, a pessoa responsável pode responder civilmente pelos custos da operação, já que deslocamentos envolvem combustível, desgaste de equipamentos e mobilização de efetivo.
A corporação reforça que o número 193 deve ser usado apenas em situações reais de emergência. Atendimentos que não exigem a presença imediata dos bombeiros podem congestionar o sistema, dificultar o trabalho das equipes e custar vidas.
“Cada chamada indevida retira de circulação profissionais treinados que poderiam estar salvando alguém”, destaca o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR).
Os bombeiros pedem que pais e responsáveis orientem crianças e adolescentes e lembram que, neste caso específico, a voz identificada era de uma mulher adulta, o que agrava a situação e torna a conduta ainda mais irresponsável.
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