Vacina está disponível em todas as UBS; macacos continuam sendo sentinelas naturais da circulação do vírus (Foto Agência Estadual)
Com a aproximação das festas de fim de ano e o aumento de viagens a áreas de mata, como regiões rurais, cachoeiras e parques naturais, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná reforçou o alerta para vacinação contra a febre amarela. O imunizante leva cerca de dez dias para garantir proteção completa e está disponível gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde.
Segundo o último Informe Epidemiológico da doença, divulgado nesta semana, mais de 365 mil doses foram aplicadas no Estado na sazonalidade 2024/2025. A febre amarela é um agravo imunoprevenível, ou seja, o risco de adoecimento é eliminado com vacinação adequada. O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, afirmou que a imunização deve ser incluída no planejamento das viagens. “Não deixe para a última hora. A dose aplicada com antecedência é o que garante a segurança da viagem”, disse.
Além da vacina, a Sesa recomenda uso de roupa comprida, repelente e atenção especial a deslocamentos em áreas de mata. A imunização também é exigida para entrada em diversos países.
O Paraná não registra casos humanos autóctones de febre amarela desde 2019. As ações de vigilância seguem intensificadas, conforme o relatório mais recente: entre julho de 2024 e junho de 2025, foram notificadas 101 epizootias, que são macacos mortos ou doentes, em 23 municípios, nenhuma confirmada para febre amarela. No mesmo período, 39 casos humanos foram notificados, também sem confirmação.
Nos últimos três ciclos de monitoramento (2022/2025), foram 203 notificações de epizootias em todo o Estado, todas acompanhadas pelas equipes de vigilância.
A Sesa atribui parte desse controle ao uso do SISS-Geo, sistema georreferenciado que permite monitoramento em tempo real de ocorrências com primatas. A tecnologia auxilia na delimitação de áreas de risco, no mapeamento de circulação do vírus e na definição de ações rápidas para coleta de amostras.
“O resultado de mantermos o Paraná sem casos humanos por tantos anos é fruto de um trabalho contínuo. Nossas equipes são treinadas e utilizamos ferramentas de inteligência para antecipar rotas de circulação do vírus”, afirmou Beto Preto.
A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos infectados. No Brasil, há dois ciclos de transmissão: o silvestre, que envolve mosquitos de mata e macacos; e o urbano, transmitido pelo Aedes aegypti, que não ocorre no país desde 1942.
Macacos são sentinelas importantes, pois adoecem antes dos humanos e indicam possível circulação viral. A Sesa alerta que a morte de primatas deve ser notificada imediatamente e reforça que eles não transmitem a doença, ao contrário, ajudam no monitoramento.
O Paraná não é considerado estado endêmico. Porém, autoridades reiteram que a melhor forma de manter o vírus afastado é com vacinação em dia.
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