A família de Levi Bueno Soares da Costa, de 4 anos, atropelado por uma motocicleta no último sábado (22) em Umuarama, vive dias de angústia e espera. A criança continua internada em estado gravíssimo na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Cemil, com inchaço no cérebro e infecção na região da cirurgia abdominal, mas apresenta reações motoras consideradas naturais, o que tem mantido a esperança dos familiares.
A mãe, Priscila Bueno dos Santos, ainda em choque, pediu que a amiga Raquel de Melo Costa falasse com OBemdito em nome da família. Ela repudiou boatos que circularam nas redes sociais afirmando que Levi teria morrido ou passado por protocolo de morte encefálica. “Ele não morreu e nem passou por nenhum protocolo de morte cerebral, como disseram. Isso destruiu a família”, afirmou Raquel.
Segundo ela, Levi não está mais em coma induzido, mas permanece em coma, com respostas motoras oriundas da parte posterior do cérebro. Uma tomografia feita no sábado (29) identificou uma infecção em tecido e em ponto cirúrgico do estômago, que passou por intervenção urgente após o impacto do atropelamento causar uma ruptura interna.
No entanto, devido ao quadro delicado, não é possível realizar uma nova cirurgia no momento. “É por isso que pedimos orações. É tudo o que podemos fazer agora”, disse Raquel.
A situação mobilizou a comunidade. Duas vigílias inter-religiosas foram realizadas ao longo da última semana. Em gesto que comoveu a família, um dos jovens que estava na motocicleta envolvida no atropelamento participou das orações em frente ao hospital.
O atropelamento ocorreu na Rua Ayrton Senna, no Parque Tarumã, quando Levi brincava com amigos e seguia para a casa de um deles. A motocicleta, ocupada por dois jovens que sofreram apenas ferimentos leves, atingiu o menino com força suficiente para provocar fratura na costela e a ruptura no estômago.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou os primeiros atendimentos e o levou ao hospital “em estado gravíssimo”, segundo os socorristas. No Cemil, Levi passou por cirurgia abdominal emergencial antes de ser encaminhado à UTI.
A situação médica de Levi coincide com um momento financeiro frágil para a família. Priscila e o marido têm outros dois filhos, sendo uma menina de 2 anos e um menino de 9. Há apenas uma semana, o pai havia começado a trabalhar em um frigorífico de abate de aves. Antes disso, a família vivia apenas com a renda do Bolsa Família.
Agora, com a rotina de três visitas diárias ao hospital, eles se revezam para acompanhar Levi enquanto tentam manter os cuidados com as outras crianças. “Eu sei que o umuaramense é gentil e solidário. Eles vão ajudar, inclusive com muita oração”, disse Raquel.
A família precisa de alimentos, leite para as crianças, fraldas especiais utilizadas na UTI (cada pacote custa cerca de R$ 60 e não pode ser substituído por outro modelo) e pomadas cicatrizantes ou que evitem lesões na pele para pacientes que enfrentam a mesma batalha de Levi.
Apesar de morar no Conjunto Habitacional Sonho Meu 2, a família está temporariamente na casa dos avós, que têm ajudado inclusive nas finanças neste momento difícil. É ali, na residência dos avós, na Rua Ayrton Senna, 995, no Jardim Tarumã, que as doações físicas podem ser entregues.
Doações em dinheiro podem ser feitas via PIX para a chave boenopriscila@gmail.com. Informações adicionais podem ser obtidas pelo telefone (44) 98803-9309.
Evento gratuito marca o encerramento das atividades de 2025 e reúne cerca de 105 crianças…
O religioso, que atuava em Umuarama, assumiu oficialmente a missão de bispo diocesano
Chamado impulsionado por vídeos divide a categoria, que teme uso político do movimento
Cidade recebe atrações culturais, espetáculo teatral e passeio do Bom Velhinho pelo comércio
O projeto atendeu mais de 6.500 alunos e garantiu a entrega dos óculos para os…
PM apreendeu facas, machadinha, socos-ingleses e máscaras após denúncia
Este site utiliza cookies
Saiba mais