Mãe se debruça sobre o corpo de um dos mortos na Praça São Lucas, após a operação no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro (Foto Tomaz Silva/Agência Brasil)
O Rio de Janeiro amanheceu em choque nesta quarta-feira (29). Após a operação mais letal da história do estado, moradores do Complexo da Penha relataram ter encontrado dezenas de corpos na região e levaram pelo menos 64 deles até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, durante a madrugada.
Com isso, o total de mortos ultrapassa os 100, um dia depois da Operação Contenção, que também envolveu o Complexo do Alemão.
Na noite anterior, o governo do Rio havia informado o saldo oficial de 64 mortes, sendo 60 suspeitos e quatro policiais (dois civis e dois militares). No entanto, o novo cenário indica que o número pode ser muito maior.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram corpos alinhados em lonas na praça, sob forte comoção de moradores e ativistas.
O comunicador Raull Santiago, que está no local, afirmou que a maior parte dos corpos foi retirada de uma área de mata próxima à comunidade, onde houve intensos confrontos com as forças de segurança.
Até o momento, o governo do Estado e a Secretaria de Segurança Pública (SESP) não atualizaram o balanço oficial de mortos.
A Operação Contenção, deflagrada na terça-feira (28), mobilizou 2.500 agentes das polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão, na zona Norte da capital fluminense.
A ação foi resultado de mais de um ano de investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), com o objetivo de cumprir 100 mandados de prisão e enfraquecer o Comando Vermelho (CV).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, 30 dos alvos seriam integrantes da facção vindos de outros estados, principalmente do Pará, e estariam escondidos nas comunidades.
Além dos mortos, 81 pessoas foram presas e 93 fuzis apreendidos, número próximo ao recorde histórico de apreensões em um único dia no Rio.
Durante a operação, escolas e unidades de saúde foram fechadas, e linhas de ônibus tiveram itinerários alterados por conta dos intensos tiroteios.
Imagens aéreas mostraram criminosos armados fugindo pela mata, enquanto drones e helicópteros da polícia monitoravam a região.
Nesta quarta-feira (29), o clima segue tenso nas comunidades do Complexo da Penha e do Alemão, com moradores assustados e buscando informações sobre desaparecidos.
(OBemdito com informações da Agência Brasil)
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