Newton Barbosa, símbolo do Cianorte Futebol Clube, morre aos 55 anos

Newton Barbosa, conhecido por todos no futebol paranaense como “Newtão”, funcionário mais antigo do Cianorte Futebol Clube, morreu na madrugada desta terça-feira (5) em Cianorte. Ele tinha 55 anos. A causa foi um infarto, segundo informou o clube.

Barbosa iniciou sua trajetória no clube em 2003, apenas um ano após a fundação da equipe profissional conhecida como Leão do Vale. Ao longo de 22 anos, ele se tornou um dos rostos mais familiares da instituição, participando dos bastidores de quase todos os jogos disputados nesse período. Ocupava o cargo de mordomo, com funções operacionais que envolviam o suporte diário à comissão técnica e aos atletas, dentro e fora de campo.

Sua rotina era silenciosa, mas indispensável. Uniformes limpos, logística afinada, ambiente acolhedor: tarefas muitas vezes invisíveis para o torcedor, mas que carregavam a assinatura fiel de Newton. Em 2024, o clube o homenageou oficialmente pelos 21 anos de serviços prestados, em cerimônia que reuniu dirigentes, ex-atletas e funcionários, marcando sua importância no projeto de consolidação do Cianorte como um dos clubes mais estáveis do interior do Paraná.

Nas palavras do próprio clube, que publicou nota de pesar nas redes sociais:

“Newtão, como era conhecido, nos deixou nesta madrugada. Ficam as boas lembranças deste grande nome para a história do Leão do Vale.”

Apesar de nunca ter vestido a camisa em campo, Barbosa era tratado como parte do time por jogadores e técnicos que passaram pelo clube ao longo dos anos. “Ele era o primeiro a chegar e o último a sair. Um pilar silencioso da nossa história”, disse um ex-dirigente do Cianorte, em nota à imprensa local.

O velório ocorre no Cemitério Municipal de Cianorte. O sepultamento está marcado para as 16h30 desta terça-feira, no mesmo local. Ele deixa mulher e filhos, familiares, amigos e uma legião de colegas de clube que o tratavam como parte da família esportiva da cidade.

Com a morte de Newton Barbosa, o Cianorte FC perde não apenas um colaborador, mas um capítulo vivo de sua memória institucional.