Foto: Reprodução/OBemdito
Uma sessão extraordinária na Câmara de Vereadores de Apucarana, realizada na segunda-feira (2), terminou em confusão, empurra-empurra e gritos. O motivo foi a votação do projeto de lei que concede o título de Cidadão Honorário ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O projeto, identificado como PL 29, foi aprovado em primeira discussão. Recebeu dois votos contrários, dos vereadores Tiago Cordeiro (MDB) e Moisés Tavares (PP). A proposta precisa ainda ser aprovada em segunda discussão antes de ser sancionada.
Durante a sessão, o clima foi de tensão. Manifestantes contrários e favoráveis ao projeto lotaram o plenário. Um dos opositores, o professor Carlos Roberto Dias, foi retirado do local após discutir com apoiadores do projeto.
Autor da proposta, o vereador Adan Lenharo (DC) argumentou que Bolsonaro adotou medidas econômicas importantes para Apucarana durante a pandemia. Lenharo citou o programa de manutenção de empregos e o lançamento do PIX, sistema criado pelo Banco Central durante o governo Bolsonaro.
Também assinam o projeto os vereadores Danylo Acioli (MDB), Gabriel Caldeira (União) e Guilherme Livoti (União). Para Acioli, o governo Bolsonaro beneficiou a cidade e o projeto não prejudica outras pautas da Casa.
Tiago Cordeiro criticou o que chamou de “homenagem por afinidade política”. Afirmou que o título divide a cidade e desvia o foco de projetos mais relevantes. “Estamos virando motivo de chacota”, declarou.
Moisés Tavares destacou que o ex-presidente responde a ações criminais. Segundo ele, o título pode ser revogado, caso Bolsonaro seja condenado. “Essa homenagem não melhora a economia e nem resolve problemas reais da cidade”, afirmou.
O vereador também lembrou vítimas da ditadura militar em Apucarana e criticou o apoio de Bolsonaro ao regime. “Temos famílias que ainda sofrem com esse passado. Homenagens assim são um desrespeito”, disse.
A sessão foi interrompida diversas vezes. As discussões entre os presentes revelaram a polarização em torno do nome do ex-presidente. A segunda votação do projeto ainda não tem data confirmada.
(Obemdito com TN Online e Banda B)
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