Tio é preso por suspeita de estupro contra quatro sobrinhos

A mãe da criança que escreveu o recado registrou um boletim de ocorrência no dia 30 de abril (Polícia Civil)

Um homem de 37 anos foi preso na manhã desta terça-feira (6) sob suspeita de estupro contra quatro sobrinhos – duas meninas e dois meninos com idades entre 8 e 13 anos. O caso veio à tona após uma das vítimas escrever um bilhete para a mãe relatando que o “tio está fazendo coisas erradas”.

Crimes foram descobertos após denúncia em bilhete

A mãe da criança que escreveu o recado registrou um boletim de ocorrência no dia 30 de abril. Ao conversar com outros familiares, descobriu que mais três crianças também teriam sido abusadas pelo mesmo tio. Segundo as investigações, o suspeito mantinha uma relação próxima com as vítimas, frequentemente as convidando para dormir em sua casa.

Uma das crianças pode ter sofrido abusos por aproximadamente cinco anos, conforme apuração do Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes). As vítimas relataram que o homem as ameaçava para que não revelassem os crimes aos pais.

“Ele dizia que, se eles contassem, nunca mais iam ver os primos e que os pais deles poderiam ser presos ou morrer. Tudo isso causou grande temor nas vítimas”, afirmou a delegada Karen Nascimento, responsável pelo caso.

Suspeito preso e vítimas em atendimento

O homem foi encaminhado à Cadeia Pública de Maringá e responderá por estupro de vulnerável. Ele tem três filhos, e o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar a situação familiar.

As crianças vítimas dos abusos receberão atendimento psicológico. O Nucria segue investigando se outros menores da família também foram violentados.

Operação reforça combate a crimes contra menores

O caso chama atenção para a importância da denúncia em situações de violência infantil, especialmente durante o Maio Laranja, mês de conscientização sobre abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

A Polícia Civil do Paraná reforçou a necessidade de observação atenta por parte de familiares e educadores para identificar sinais de violência e buscar ajuda imediata.

(OBemdito com informações do Maringá Post)

Rudson de Souza