Foto: Metrópoles
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (2) um tarifaço global sobre produtos importados. A medida visa combater práticas comerciais consideradas desleais e fortalecer a indústria nacional. O Brasil está entre os países afetados, com tarifas de 10%.
A primeira medida anunciada foi a taxação de 25% sobre automóveis da Europa e Ásia. A tarifa entrará em vigor a partir desta quinta-feira (3). “A partir da meia-noite, vamos impor uma tarifa de 25% sobre todos os automóveis importados”, declarou Trump. Produtos brasileiros serão taxados em 10%.
Desde fevereiro, Trump indicava que adotaria novas tarifas, mas sem detalhes. Na última semana, ele reforçou que a medida abrangeria todos os países, mas admitiu ajustes e negociações. O tarifaço faz parte de suas promessas de campanha e é chamado pelo republicano de “Dia da Libertação”, pois reduziria a dependência dos EUA em relação a importações.
No Brasil, a medida preocupa setores como aço, alumínio e etanol. O governo Lula criticou a decisão e afirmou que recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC). Caso a contestação não tenha efeito, o Brasil pode impor tarifas sobre produtos americanos.
O Congresso também reagiu. O Senado aprovou o Projeto de Lei da Reciprocidade Econômica, permitindo retaliação contra barreiras comerciais. A proposta será analisada com urgência na Câmara dos Deputados.
Entre as possíveis retaliações, estão: taxas extras sobre produtos de países que impuserem barreiras ao Brasil; suspensão de concessão de patentes ou remessa de royalties e revisão de obrigações em acordos comerciais internacionais.
O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), autor da proposta, defendeu a medida como forma de proteger a economia brasileira. “Não podemos aceitar passivamente essas barreiras comerciais. O Brasil precisa agir”, afirmou.
Outros países também criticaram a decisão de Trump. O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, afirmou que as tarifas rompem a parceria entre os dois países. O governo mexicano evitou falar em retaliação, mas disse que priorizará a proteção de empregos.
A China condenou as tarifas e alertou sobre impactos negativos no comércio global. A União Europeia classificou a medida como prejudicial e indicou possíveis contramedidas, que podem incluir impostos sobre produtos americanos no valor de 26 bilhões de euros (R$ 160 bilhões).
(OBemdito com
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