Foto: Arquivo Familiar/Colaboração/OBemdito
A pequena Isabela Diniz Maestro, de 4 anos, enfrenta uma batalha pela vida. Diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda tipo B em agosto de 2024, a criança de São Jorge do Patrocínio aguarda por um doador de medula óssea compatível para realizar o transplante que pode salvar sua vida.
Filha dos servidores públicos Andréia Diniz de Souza da Silva e Gladson Geraldo Maestro da Silva, Isabela está internada no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, onde realiza o tratamento contra a doença. O diagnóstico veio após a menina apresentar sonolência e febre ao retornar para a escola, após as férias.
“A escola achou estranho e entrou em contato conosco. Fomos buscá-la e, naquela noite, ela estava bem. No dia seguinte, voltou para a escola, mas no segundo dia já começou a apresentar febre, cansaço e sonolência”, lembra Gladson, pai da criança.
Após uma consulta com o pediatra, Isabela foi encaminhada para o Hospital Norospar, em Umuarama, onde permaneceu internada por alguns dias. Com o agravamento dos sintomas, a família foi transferida para Curitiba para a realização de novos exames.
“Chegamos na segunda-feira em Curitiba para realizar alguns exames. Na terça pela manhã, ela fez o exame e, à tarde, já veio o diagnóstico de leucemia. Foi tudo muito rápido”, conta o pai.
Isabela iniciou o tratamento com quimioterapia, seguindo um protocolo dividido em fases. A expectativa era que a doença estivesse zerada ao fim de uma dessas etapas, mas isso não aconteceu. “A quimioterapia não fez o efeito que era desejado. Então, ela precisa do transplante para poder ter uma chance de cura da doença”, explica Gladson.
O procedimento precisa ser realizado nos próximos dois meses. A primeira busca por um doador está sendo feita no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Caso não haja compatibilidade, a pesquisa será ampliada para bancos internacionais.
Se nenhum doador 100% compatível for encontrado, a opção será o transplante com doador aparentado, geralmente um dos pais, que tem 50% de compatibilidade. “Nós somos católicos e temos muita fé. A oração tem nos fortalecido muito, senão já teríamos entregue os pontos”, desabafa Gladson.
Enquanto aguarda pelo doador compatível, Isabela continua lutando com o apoio da família e das orações. Segundo Gladson, que se divide entre as atividades do trabalho e os cuidados com os outros dois filhos, de 10 e 13 anos, Isabela precisa passar pelo procedimento de transplante em no máximo dois meses — seja com alguém 100% compatível ou, se não encontrar, com algum doador parental, ou seja, da família, que neste caso tem 50% de compatibilidade.
“Sempre que é possível, no fim de semana, eu vou para lá. A vida tem sido mais ou menos dessa forma. Existe uma possibilidade de eu voltar daqui a 15 dias, mas, quando estou aqui, o contato é direto. As videochamadas ajudam bastante”, diz Gladson.
Para se cadastrar como doador de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 35 anos e estar em bom estado de saúde. Os interessados podem fazer o cadastro em qualquer unidade do Hemonúcleo do Paraná, incluindo o de Umuarama, localizado na Avenida Manaus, 4444, no Centro Cívico.
No local, é feita a coleta de uma amostra de sangue para análise de compatibilidade. Caso haja compatibilidade com algum paciente, o doador é chamado para realizar a coleta da medula.
O horário de atendimento para doações em Umuarama é das 8h às 11h30 e das 13h às 16h. Pessoas de outras cidades também podem se cadastrar e ajudar a salvar vidas.
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