Umuarama

Moradores registram objeto voador cruzando o céu de Umuarama

Moradores da região da Zaeli, em Umuarama, registraram, na noite desta segunda-feira (16), por volta das 19h40, imagens de um objeto luminoso que se movia no céu.

As imagens mostram o objeto em movimento, embora a grande distância impeça detalhes mais precisos. Segundo Ivone Marli Zapotoczny, responsável pelo vídeo enviado ao OBemdito, o objeto chamou a atenção pelo deslocamento linear e pela intensidade da luz.

“Tinha velocidade diferenciada de um avião e altitude elevada. Ficamos todos chocados, pois o objeto tinha o formato e brilho de estrela, porém estava voando em linha reta e contínua. Não era estrela cadente pela velocidade, mas tinha velocidade contínua e luz distante”, disse Ivone.

Meteoro ou lixo espacial?

Embora o fenômeno não tenha sido identificado com exatidão, uma das hipóteses levantadas é a de que se trate de lixo espacial que, ao entrar na atmosfera terrestre, pega fogo e se desintegra antes de atingir o solo. Outra possibilidade é que seja um meteoro, já que dezembro é marcado pela chuva de meteoros Geminídeas.

O fenômeno, que ocorre entre os dias 2 e 21, é um dos mais intensos do ano no Hemisfério Sul, com até 150 meteoros por hora no pico, em condições ideais. A visibilidade, no entanto, será reduzida devido à proximidade da Lua cheia.

“As melhores regiões para observação dos fenômenos são as áreas mais ao norte do Brasil ou fora do Brasil, no Hemisfério Norte, pois nesses locais o radiante se encontra mais alto no céu noturno, facilitando a observação dos meteoros”, afirmou Marcelo de Cicco, especialista em astronomia.

Origem das Geminídeas

Ao contrário da maioria das chuvas de meteoros, que têm origem em cometas, as Geminídeas são formadas por partículas do asteroide 3200 Phaethon. Quando se aproxima do Sol, ele libera fragmentos que, ao entrarem na atmosfera terrestre, criam os rastros luminosos observados no céu.

A atividade dessa chuva vem crescendo ano após ano e deve atingir o pico por volta de 2050. O OBemdito tentou contato com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) para confirmar o fenômeno, mas não obteve retorno.

Rodrigo Mello

Formado em Jornalismo pelo Centro Universitário de Pato Branco (Unidep), tem especialização em Docência e Gestão do Ensino Superior pela Universidade Paranaense (Unipar). Com 23 anos de experiência, trabalhou em portais de notícia, assessoria de imprensa, TV e rádio. Foi assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e secretário municipal de Comunicação entre os anos de 2010 e 2013. Atualmente, é jornalista no portal OBemdito, onde escreve sobre política, educação, saúde, cidadania e segurança pública.

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