Profissionais de saúde passam por treinamento sobre febres Oropouche e Mayaro, coqueluche e Mpox
Capacitações são recomendadas pela Sesa em notas técnicas emitidas após confirmações de casos no Paraná
A Secretaria Municipal de Saúde coordena ações especiais para treinamento de profissionais da atenção básica em saúde sobre quatro doenças com casos já identificados no Paraná: febre Mayaro, febre Oropouche, coqueluche e Mpox. O cronograma de capacitações tem início na próxima quinta-feira (26), com o tema ‘Doenças com Alerta Epidemiológico Nacional’.
Os trabalhos são conduzidos sob supervisão da Diretoria de Vigilância em Saúde e suas coordenações de Epidemiologia e Ambulatório de Infectologia. “Nos dias 26 de setembro e 3 de outubro do médico infectologista Dr. Ricaro Delfini Perci apresenta o treinamento ‘Alerta Epidemiológico Oropouche, Coqueluche e Mpox’, no campus III da Unipar”, informa o secretário Edson dos Santos Souza.
Depois será a vez do médico pneumologista Dr. Celso Gomes, também do Ambulatório de Infectologia, apresentar a capacitação ‘Alerta Doenças Respiratórias, nos dias 10 e 31 de outubro, também no auditório da SMS.
“A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu as notas técnicas n° 02/2024, com orientações sobre as febres Mayaro e Oropouche, n° 29/2024 sobre a coqueluche e Mpox. Neste momento se faz necessário o alinhamento de condutas diante do cenário nacional de doenças em alerta e nós estamos de prontidão para oferecer todo apoio necessário, tanto aos profissionais de saúde, quanto para o cidadão”, esclarece Maristela de Azevedo Ribeiro, diretora de Saúde.
Ela acrescenta que no início deste ano foram identificados ao menos três casos importados de Oropouche oriundos do Acre e do Amazonas, e o atual surto pelo vírus Mayaro e Oropouche na região Norte do Brasil (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima ou Tocantins).
“Vamos orientar aos gestores e profissionais de saúde para que fiquem atentos aos principais sintomas. Na febre Mayaro a pessoa apresenta, entre outros sintomas, febre e/ou edema articular, acompanhado de cefaleia e/ou mialgia e/ou exantema (sintomas semelhantes à chikungunya)”, cita.
Quem tem histórico de deslocamento nos últimos 15 dias em algum dos estados da região norte do Brasil (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima ou Tocantins) também devem ficar atentas aos possíveis sintomas de Oropouche, como cefaleia, mialgia (dor nos músculos), artralgia (dor nas articulações), anorexia, tontura e fotofobias (sintomas semelhantes à dengue). “As capacitações e treinamentos continuam conforme determinações da Sesa”, finaliza.
(Assessoria PMU)