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Manifestação dos bancários em Umuarama cobra respostas nas negociações salariais

Além do protesto em frente à agência do banco Itaú, um carro de som também passou nas demais agências da cidade alertando sobre a manifestação

Foto: Assessoria Sindicato
Foto: Assessoria Sindicato
Manifestação dos bancários em Umuarama cobra respostas nas negociações salariais
Rodrigo Mello - OBemdito
Publicado em 6 de agosto de 2024 às 16h11 - Modificado em 6 de agosto de 2024 às 18h42
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O Sindicato dos Bancários de Umuarama, Assis Chateaubriand e Região realizou na manhã desta terça-feira (06) um protesto em frente à Agência do Itaú. A manifestação, que acontece em todo o país, contou com o apoio de faixas e caixas de som e teve por objetivo chamar a atenção para as negociações salariais que estão sendo realizadas com a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

De acordo com o secretário-geral da entidade sindical, Edilson José Gabriel, nesta quarta-feira, dia 07, haverá uma nova rodada de negociações com os bancos. Ele afirma que os patrões estão se negando a debater e acolher algumas reivindicações da categoria.

“Estamos fazendo hoje porque amanhã temos a penúltima reunião de negociação com os bancos. Eles ainda não apresentaram nenhuma contraproposta para a nossa pauta de reivindicações”, destacou.

Conforme o sindicalista, uma das principais reivindicações está relacionada à saúde dos colaboradores, que estariam adoecendo devido ao modelo de gestão adotado pelos bancos, que cobra resultados e metas muitas vezes inalcançáveis da categoria.

“Os bancos simplesmente não reconheceram o resultado de uma pesquisa feita por uma doutora da Universidade de Brasília, que nós apresentamos. O estudo foi feito com critérios científicos, com uma base de amostras muito significativa, e o resultado deixou muito claro que o percentual de bancários que adoecem hoje é muito maior do que a média de qualquer outra categoria profissional.”

Ainda conforme o secretário-geral, além da pesquisa, outro ponto de divergência nas negociações está ligado à segurança, já que os bancos estariam avaliando a possibilidade de retirar as portas giratórias das agências.

“A alegação deles é que hoje o número de ocorrências é muito pequeno. E nós estamos apresentando que se houve redução no número de ocorrências em agências bancárias é justamente porque os bancos estão obrigados a colocar portas giratórias e manter vigilantes, o que fez com que os assaltantes buscassem outras modalidades de assalto junto aos bancos”, afirmou.

Além do protesto em frente à agência do banco Itaú, com som e distribuição de material, um carro de som também passou nas demais agências da cidade alertando sobre a manifestação.

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Outras reivindicações

Além da questão da saúde e da segurança, nesta quarta-feira, na reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Negociações Fenaban, também serão discutidas cláusulas ligadas a questões econômicas.

Eles irão pedir que os funcionários, independente de faixa salarial, tenham participação nos lucros da empresa, a partir do pagamento de três salários-base, mais as verbas fixas de natureza salarial, reajustadas em setembro de 2024.

Também devem solicitar que as empresas paguem, a título de parcela adicional, o valor fixo de R$ 15.400,07, corrigido pelo INPC-IBGE acumulado no período entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido de aumento real de 5%.

O comando de negociação ainda pede aumento do auxílio-alimentação, dos atuais R$ 835,99 para R$ 1.412. No auxílio-refeição, a categoria reivindica aumento dos atuais R$ 1.060,84, pagos sob a forma de 22 tickets de R$ 48,22, para R$ 1.412,00, pagos em 23 tickets de R$ 61,30.

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