Umuarama

Umuarama entra na luta iniciada pelo MPT contra o tráfico de pessoas e o trabalho escravo

O município de Umuarama aderiu ao Projeto Liberdade no Ar, voltado à prevenção e ao combate ao tráfico de pessoas. A partir da segunda quinzena de fevereiro serão veiculadas peças e esquetes da campanha ‘Expectativa X Realidade’, tanto nas redes sócias quanto em veículos de mídia parceiros da Prefeitura. O objetivo é contribuir com ações de conscientização contra o tráfico de pessoas e contra o trabalho em condições análogas à escravidão.

O termo de adesão foi firmado entre o município, por meio da Secretaria de Assistência Social, e o Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR), reforçando a iniciativa já em prática no Estado. “Como novo parceiro do projeto, Umuarama contribuirá com sua divulgação por meio cursos, seminários e outros eventos voltados a servidores, bem como por campanhas publicitárias direcionadas à população, especialmente em locais de grande aglomeração de pessoas, por exemplo”, cita a secretária Dayanne Paola de Oliveira Demozzi.

O projeto ‘Liberdade no Ar’ é realizado pelo MPT em parceria com a Campanha Coração Azul contra o Tráfico de Pessoas, a Infraero, a Organização Internacional para as Migrações (ONU Migração), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Secretaria Nacional de Justiça (do Ministério da Justiça), o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e a Associação Brasileira de Defesa da Mulher da Infância e da Juventude (Asbrad).

A iniciativa foi inspirada na história da comissária de bordo americana Shelia Fedrick, que salvou uma menina vítima de tráfico de pessoas, em 2011, após desconfiar do modo como o acompanhante dela a tratava durante o voo da Alaska Airlines, entre Seattle e San Francisco, nos Estados Unidos. As ações do Liberdade no Ar são coordenadas pela gerente do projeto, Andrea Gondim, e pela vice-gerente Cristiane Sbalqueiro.

O Liberdade no Ar orienta-se pelo Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas. “O Protocolo, ratificado pelo Brasil em 2004, é um instrumento legal internacional que trata do tráfico de pessoas, em especial de mulheres e crianças.

No Brasil, a Lei 13.344/2016 incluiu no Código Penal o crime de tráfico de pessoas, tipificado pelas ações de agenciar, recrutar, transportar, comprar ou alojar pessoa mediante ameaça, violência, fraude ou abuso, com a finalidade de remover órgãos, tecidos ou parte do corpo, submetê-la a condições análogas à escravidão, adoção ilegal e/ou exploração sexual”, detalha Andrea.

As denúncias contra o tráfico de pessoas devem ser feitas por meio do Disque 100 e do Ligue 180. Os casos também podem ser denunciados ao MPT, pelo site www.mpt.mp.br ou pelo aplicativo MPT Pardal (disponível gratuitamente para Android e iOs).

(Assessoria PMU)

Redação

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