Umuarama

‘Praça de Alimentação’ na Santos Dumont oferece opções de comes e bebes para todos os gostos

Se promover inclusão, nesta época do ano, é uma ordem, temos que reconhecer: ao implementar uma ‘Praça de Alimentação’ na programação dos festejos natalinos, os coordenadores acatam, já que abrem espaço também para a valorização do comércio de ambulantes de Umuarama.

O conjunto de barracas montadas na Praça Santos Dumont, atendendo ao público desde quarta-feira, 13, pode ser definido como uma vitrine do empresariado ambulante de Umuarama. A maioria dos que estão participando, vive disso.

Famílias trabalham unidas na ‘Praça da Alimentação’

São 18 estandes, com cardápio variado: doces, salgados, bebidas, tem para todo gosto. O crepe é opção em quase todos; a oferta de pastel, churros e batata frita também é concorrida.

Quentinho: churros são feitos na hora

Mas tem também hambúrguer, cachorro quente, espetinho de carne, maçã do amor, cocada, milho verde debulhado no pote, sorvete expresso, bolachinha de natal decoradas, pipoca, entre outras guloseimas.

OBemdito foi conferir o movimento ontem à noite e conversou com os comerciantes. Uns dizem que está fraco, outros não opinam, porém todos que abordamos acreditam que hoje, sábado, e amanhã, domingo, é que vai ser bom.

“Estou confiando nisso”, disse Laércio de Oliveira, 51 anos, um dos ambulantes que não perde a chance de participar do Natal na Praça. “Encerro meu ano de trabalho aqui”, comentou, acrescentando que acabou de voltar de um evento em São Miguel do Iguaçu.

Laércio, um dos vendedores ambulantes mais ativos de Umuarama

Margareti de Souza, 62 anos, está no ramo do comércio ambulante há 38 anos. Ela, que participa do Natal na Praça desde a segunda edição [ou seja, há mais de vinte anos], acha que o movimento na Santos Dumont está “meio vagaroso” porque “o povo está sem dinheiro”. Dona Branca, como é conhecida, costuma ir a feiras em vários estados do Brasil.

Já as sócias Andrea Novaes, 50 anos, e Vilma Penido, 56 anos, de Lovat, só participam de eventos em Umuarama. Elas vendem crepe. “Temos um ponto em Lovat, onde vendemos num trailer, por isso não saímos pra fora”, esclareceu Andrea. “O movimento aqui está mais ou menos”, lamentou Andrea.

Andrea e Vilma, de Lovat

Por ter “muita conta para pagar”, Maria Nunes da Silva, 73 anos, resolveu participar este ano com sua marca, a ‘Ki Pastel’. “Preciso trabalhar, porque não sou aposentada… Espero ganhar um bom dinheirinho aqui”, exclamou.

Maria Nunes e seu ‘Ki Pastel’

Marileia Vargas, 40 anos, avaliou o movimento como “bom”, assim como o cunhado dela, Jefferson dos Santos, 38 anos, que mora no Sonho Meu. A família, que tem o espaço com o menu mais variado da ‘Praça’, trabalha unida neste ramo: “Há poucos dias voltamos do Rio Grande do Sul; fomos num evento de aniversário de uma cidade de lá”, contou, orgulhoso.

Marileia e seu crepe crocante: quitute lidera a lista de opções da ‘Praça da Alimentação’
Jefferson é um dos vendedores ambulantes mais experientes de Umuarama

Há quem tenha loja física na cidade, mas também marca presença na ‘Praça da Alimentação’ da Santos Dumont. É o caso da hamburgueria ‘Baruck’, que garante o chope geladinho e oito sabores do sanduíche artesanal. Hambúrguer também é vendido na barraca ‘Dona Delzita’, onde também tem cachorro-quente.

Já o sorvete ‘Duvô’ [tipo italiano] é negócio do aposentado Odilon Bezerra, 75 anos. Ele comprou a máquina para conseguir uma renda extra e, principalmente “para não ficar parado”; costuma participar das feiras de hortifrúti das terças, no Lago Aratimbó. “Daí me convidaram para vir aqui, vim e estou gostando”, disse.

Sorvete ‘Duvô’ fica por conta do aposentado Odilon

Pais e filhos

Havia muitas famílias ontem prestigiando a ‘Praça da Alimentação’ da Santos Dumont. O empresário do ramo de terraplenagem, Genivaldo Souza, 44 anos, estava com a esposa Aline e os filhos Alice e Pedro Antônio. “Todo ano a gente vem; é muito bom!”, disse o pai.

Genivaldo e Aline com os filhos Alice e Pedro Antônio

Numa mesa a dois metros dali, estava a família do cartorário Manuel Vieira, 51 anos, que mora em Umuarama há um ano [vieram da Bahia] Ele, a esposa Beatriz e os filhos Henrique, Heitor e Artur estavam se divertindo com as mágicas do Palhaço Carlito.

O Palhaço Carlito é pipoqueiro nas horas vagas; é o personagem que o projetista de móveis Carlos Antônio Zago, 37 anos, criou para trabalhos voluntários e para empreender no ramo da pipoca. “Aqui estou vendendo pipoca, distraindo as crianças e adquirindo mais experiência”, afirmou. 

Espalhando alegria: Palhaço Carlito aborda criança

A ‘Praça da Alimentação’ acontece junto com a ‘Feira do Artesanato’, parque infantil e o palco dos shows artísticos, na Santos Dumont. A realização é da Prefeitura e da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama.

Graça Milanez

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