Umuarama

Umuaramense pede apoio para custear vacina que pode melhorar a vida da filha com doenças raras

Halana Cristina Anacleto de Oliveira, de 33 anos e residente no bairro Jardim Veneza II, em Umuarama, está mobilizando uma campanha para angariar recursos destinados ao tratamento médico de sua filha, diagnosticada aos sete meses com psoríase pustulosa generalizada, uma enfermidade dermatológica rara, crônica e potencialmente fatal quando não tratada.

OBemdito já publicou uma reportagem sobre o caso de Lara Emanuelly de Oliveira Simão, de 8 meses. Agora, mãe e filha enfrentam novamente uma luta para adquirir um medicamento que pode melhorar consideravelmente a qualidade de vida da criança, porém custo é de R$10 mil.

“No começo, o médico afirmava que os problemas de pele eram normais para um bebê, mas com o tempo eles se agravaram e surgiram outras complicações. Por isso, decidi consultar um alergologista, que fez o diagnóstico dessa condição rara”, explicou a mãe.

Recentemente Halana levou Lara a um especialista em Curitiba, que indicou o tratamento com a vacina, que já está em uso e com resultados promissores para pacientes com condições semelhantes à da bebê.

“Compreendemos que o retorno do governo leva tempo, mas atualmente preciso tentar tornar os dias dela mais confortáveis. Como mãe, farei tudo que estiver ao meu alcance para proporcionar uma vida melhor para ela”, expressou Halana, que já iniciou um processo no Ministério Público requisitando o medicamento necessário para Lara.

Além da psoríase, Lara foi diagnosticada há três meses com APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca), uma condição desencadeada pela resposta imunológica às proteínas do leite de vaca. Por conta disso a criança requer cuidados especiais e consome um leite específico fornecido pela prefeitura de Umuarama.

Halana vive sozinha e depende do salário proveniente de sua função como vendedora em uma loja no shopping para sustentar não apenas sua filha, mas também os outros 5 filhos de um relacionamento anterior.

“Lara precisa usar hidratante, pois as lesões se rompem e sangram, causando muita dor, o que a leva a chorar bastante. Tanto a medicação quanto o leite são necessários de forma contínua. Trabalho, mas não consigo custear o tratamento, pois é tudo muito caro e tenho outros filhos que também tem suas necessidades”, relata.

O custo mensal do tratamento da filha totaliza em torno de R$ 3 mil, um montante que se torna inviável para a vendedora arcar mensalmente.

Aqueles que desejarem contribuir podem realizar doações de qualquer valor por meio da vaquinha online. As contribuições também são aceitas por meio da chave PIX 08126107928 (CPF) em nome de Halana Cristina Anacleto de Oliveira, banco Itaú. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (44) 9817-9593.

Stephanie Gertler

Fotógrafa há mais de 16 anos, graduada em Jornalismo pela Universidade Tuiuti do Paraná, em Curitiba. Atualmente, atua como jornalista no OBemdito.

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