Umuarama

Cooperativa de reciclagem deixa de separar 24 toneladas de materiais ao mês por falta de separação

Desenvolver nas pessoas a cultura da reciclagem é um trabalho árduo, conforme relata a secretária municipal de Meio Ambiente, Fernanda Periard Mantovani.

No Dia Internacional da Reciclagem, comemorado em 17 de maio, ela destaca o sucesso do trabalho da Cooperuma (Cooperativa dos Trabalhadores e Prestadores de Serviços na Reciclagem de Resíduos Sólidos de Umuarama), que recicla toneladas de materiais por mês, porém, observa que se a população fizesse sua parte corretamente, esse número poderia ser bem maior.

Cerca de 24 toneladas de materiais recicláveis têm de ser descartados todos os meses pelos profissionais que trabalham na Cooperuma, simplesmente porque, ao serem misturados ao lixo orgânico, tornam-se ‘contaminados’, ou seja, deixam de ter serventia como produto reciclável.

“Essa data foi criada com o objetivo de conscientizar sobre a importância de coletar, separar e destinar corretamente os materiais recicláveis. Umuarama oferece o serviço de coleta seletiva semanalmente, o que é ainda um incentivo a mais para que cada morador faça sua parte”, observa.

Gisele Domingues, presidente da Cooperuma, ressalta alguns pontos importantes a respeito da cooperativa de catadores, fundada em 2010 em Umuarama, como a realização de um trabalho que ajuda a reduzir o volume de resíduos destinados ao Aterro Sanitário, o que, por si só, já é uma grande contribuição para diminuir a contaminação do solo.

“Quanto menor essa contaminação, menor o risco à saúde humana, desta forma, estamos falando em melhoria na qualidade de vida da população”, descreve.

Hoje a Cooperuma tem um quadro de 23 cooperados, que retiram seu sustendo dedicando-se ao processo de reciclagem de materiais enviados ao Aterro Sanitário.

“O trabalho depende da separação dos recicláveis que vêm dos moradores de Umuarama. Juntos processamos, em média, 70,640 toneladas por mês, entre plástico, sucatas, vidros etc. Fazemos um apelo à população: façam a separação correta em casa, pois diariamente recebemos materiais com resto de comida, fraldas sujas, animais mortos e seringas com agulhas, por exemplo. Como a separação é feita manualmente, o risco de acidentes e contaminações com os cooperados é grande”, alerta.

(Assessoria PMU)

Redação

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