Édipo Ferreira, que atua em produção de trilhas sonoras para rádio e televisão, jingle e gravações musicais - Fotos: Danilo Martins/OBemdito
A onda do ‘home’ só cresce, conquistando cada vez mais o interesse dos pequenos investidores. Com o avanço das tecnologias e a ampliação de acesso a elas, o mercado vem abrindo oportunidades em várias áreas.
O segmento musical não fica de fora. Atualmente, abrir um ‘home studio’ é relativamente fácil; tem surgido muitos, no Brasil. O multi-instrumentista e cantor Édipo Ferreira, 33 anos, apostou na ideia.
Ele aproveitou uma edícula da casa da família, de 20m2, e montou o estúdio, com todos os quesitos técnicos necessários para obter um bom resultado no serviço que presta na área de produção de trilhas sonoras para rádio e televisão, jingle e gravações musicais, que se resume em quatro etapas: captação de som, edição, mixagem e masterização. Só para se ter uma ideia: uma música de três minutos requer de 20 a 25 horas de trabalho.
Para que o som seja captado com maior fidelidade possível, a principal providência foi fazer o tratamento acústico da sala. Para isso foram utilizados tapetes, madeiras, espumas e tecidos. “Não se trata apenas de um isolamento acústico; meu projeto incluiu o tratamento acústico, imprescindível para a captação de um som limpo”, explica Édipo.
Embora o ambiente tenha ficado pequeno [essa era a intenção], foi muito bem estruturado. “Fiz um bom planejamento e caprichei em todos os detalhes”, orgulha-se, informando que seus principais clientes são agências de publicidade, emissoras de rádio e televisão e cantores independentes, de várias cidades do Paraná e outros estados [como São Paulo e Bahia].
Entre outras aquisições que fazem parte do conjunto de ferramentas do seu ‘home studio’ estão um computador potente [com softwares específicos], interface de áudio com vários recursos, microfone sensível [que veio direto dos Estados Unidos] e caixas de som que reproduzem todas as frequências audíveis de forma plana. “Tudo equipamento de excelente qualidade”, exclama.
Nesse rol, vale destacar o expressivo acervo de instrumentos musicais que fazem parte do estúdio. Em meio a violões, viola, violino, guitarras, saxofone, evidencia-se um imponente piano. “Esse é de família”, atenta o músico. “Somando tudo, fiz um investimento que passa de cem mil reais”, declara. Mas, segundo ele, isso tudo é o de menos.
Sem falsa modéstia, é categórico quando diz que o diferencial do seu produto está nele mesmo, na sua formação musical. Édipo toca desde os 7 anos de idade. Começou aprendendo órgão, depois piano, violão, trompete, violino, violoncelo, sax… a lista é grande. Fez muitos cursos e, por último, a faculdade de música na Universidade Estadual de Maringá, com habilitação em ‘composição e regência de coral e orquestra’. “Meu forte é fazer arranjo musical!”.
A ida para a Cidade Canção foi frutífera para Édipo, que pontua entre os mais conceituados multi-instrumentistas da nossa macrorregião. Ele foi para estudar, se graduou em 2017, mas continuou por lá até o ano passado, tocando em bandas e compondo [tem umas trinta canções autorais].
Também trabalhou com o produtor César Ribeiro, no Maestro Estúdios, um dos maiores e mais bem conceituados de Maringá, onde agregou uma bagagem significativa de conhecimento prático. “Foi uma grande oportunidade que tive para exercitar todo meu aprendizado teórico, explorando novos saberes em relação à rotina de uma produtora e à visão de mercado”, afirma Édipo.
Importante destacar, ainda, que seu repertório é eclético quando se fala em estilos musicais: ele transita tranquilamente entre o clássico e o pop. E mais: como intérprete, vai das aclamadas canções lá dos anos de 1940 às dos dias de hoje.
Nascido aqui, quando se sentiu preparado, seguro para dar uma nova guinada na carreira, Édipo não hesitou para voltar. “Umuarama é uma cidade menor que Maringá, mas é melhor e, além do mais, tem tudo aqui”, opina o músico, mostrando seu lado bairrista.
Para ele, com a internet não há barreira geográfica: “Não perdi as parcerias que tinha lá, que agora somo com as que estou conquistando aqui; hoje em dia aonde se está é o de menos”.
Entre os fatores motivadores, Édipo inclui o fato de na região ter poucos concorrentes [ou nenhum do nível técnico dele] e o de ficar perto da família. “Eu me sinto mais feliz aqui; assim, dedicarei mais amor ao que faço, até porque os clientes confiam no meu trabalho”, arremata.
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