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Mãe que matou as próprias filhas de 6 e 10 anos diz à polícia que fez um ‘bem’ à elas

Izadora Alves de Faria, de 30 anos, que é acusada de assassinar as próprias filhas, Maria Alice e Lavínia Souza, […]

Foto: Divulgação/PM
Foto: Divulgação/PM
Mãe que matou as próprias filhas de 6 e 10 anos diz à polícia que fez um ‘bem’ à elas
Redação - OBemdito
Publicado em 30 de setembro de 2022 às 16h06 - Modificado em 30 de setembro de 2022 às 16h06
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Izadora Alves de Faria, de 30 anos, que é acusada de assassinar as próprias filhas, Maria Alice e Lavínia Souza, de 6 e 10 anos, na última terça-feira (27), em Edéia (GO), prestou depoimento à Polícia Civil (PC) na quarta-feira (28), onde afirma que fez um “bem” pelas crianças com o crime.

Na cabeça dela, ela tinha feito um bem para as crianças. Ela acha que livrou as meninas de viverem uma vida que ela viveu”, afirmou o delegado Daniel Moura, responsável pelo caso.

Após ser ouvida, ela foi conduzida ao presídio de Israelândia para atender a uma audiência de custódia e ter sua prisão convertida para preventiva. Na visão do juiz Hermes Pereira Vidigal, que decidiu pela alteração, Izadora se apresentou de forma “fria, repugnante e cruel”, quando abordada sobre as mortes da criança, e deve ser um risco à sociedade se permanecer em sociedade.

Em depoimento, ela explicou que envenenou, tentou eletrocutar as meninas dentro de uma caixa d’água e por último esfaqueou-as até a morte.

Uma vez condenada, Izadora pode pegar até 100 anos de prisão.

O crime

Maria Alice e Lavínia, de 6 e 10 anos respectivamente, foram mortas por volta das 9h desta terça-feira (27) pelas mãos da própria mãe Izadora Alves, no município de Edéia, no Goiás. Os corpos foram descobertos pelo pai das crianças ao retornar para casa no horário do almoço.

A polícia realizou buscas pela região à procura da suspeita e conseguiram localizá-la em uma região de mata, no mesmo dia, por volta das 22h. Ela foi encaminhada à uma hospital e recebeu alta na quarta-feira (28).

De acordo com o delegado Daniel Moura, dentro da residência havia um frasco de veneno para ratos aberto e outro fechado, além de uma caixa d’água com fios elétricos expostos – utilizados para eletrocutar as crianças.

Ainda de acordo com o delegado, o pai das crianças está perplexo com toda a situação e extremamente abalado. “Ele se deparou com o portão trancado, mas disse que estranhou porque tinha deixado o portão aberto. Ela [Izadora] não respondeu, e ele ficou meia hora chamando do lado de fora. Quando conseguiu entrar, ele viu na área um colchão e um cobertor por cima. Ao perceber os sinais de sangue, tirou o cobertor e viu as duas filhas mortas”, afirmou Moura.

A polícia ainda está conduzindo uma investigação para apurar o que teria levado a mãe a executar as próprias filhas. De acordo com moradores a relação entre o marido e a esposa era bastante conturbada, ela inclusive tendo iniciado tratamento psicológico que acabou sendo suspendido há alguns meses.

(Redação, com informações TN Online)

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