Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Terá início neste sábado (27), o horário eleitoral dos candidatos à Presidência da República, sendo aberto pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que atualmente cumpre prisão domiciliar. A decisão veio após o sorteio que decidiu que o PTB será o partido que terá o primeiro dia da campanha dos presidenciáveis – mesmo após o Ministério Público Eleitoral já tendo solicitado a cassação do registro de Jefferson.
A interpretação do líder do PTB na Câmara, Paulo Bengston (PA), é que Jefferson usará o tempo em tela para ter alguma voz, já que a prisão limitou suas manifestações via redes sociais. “Ele vai fazer a campanha para ter algum tipo de voz já que ele perdeu as redes sociais. Deve usar para falar a versão daquilo que ele acha que aconteceu com ele e pedir voto para o 14 como uma forma de fortalecer os votos de legenda nas bancadas (da Câmara)”, declarou.
A decisão por escolher Jefferson como o candidato do PTB foi divulgada no dia 1º de agosto, durante uma conveção realizada em Brasília. Na ocasião, Jefferson afirmou que sua candidatura não teria como objetivo prejudicar a de Jair Messias Bolsonaro (PL), mas sim para somar forças ao atual presidente.
“Agora, em 2022, Bolsonaro se candidata à reeleição sozinho, contra tudo e contra todos, enquanto a esquerda se apresenta como um polvo com vários tentáculos na forma de múltiplas candidaturas, preenchendo todos os nichos possíveis desse eleitorado. Essa estratégia tem dado certo para a esquerda no mundo todo”, disse o ex-deputado.
Roberto Jefferson foi preso em agosto do ano passado, após realizar uma série de ameaças contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época o parlamentar divulgou inclusive vídeos onde aparece armado, realizando as ameaças.
A detenção de Jefferson aconteceu no âmbito das investigações envolvendo milícias digitais, que apuram crimes de ataques à instituições. Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado ao Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu, no Rio, porém em janeiro deste ano teve sua pena alterada para prisão domiciliar após advogados de defesa afirmarem que ele estaria com a saúde fragilizada.
O pedido foi aceito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, porém determinou que Jefferson fosse proibido de manter qualquer comunicação com o exterior – o que inclui as redes sociais – e com os envolvidos no caso da investigação sobre as milícias digitais.
O ex-presidente do PTB também foi o autor da denúncia e é um dos 38 réus do mensalão – escândalo de compra de votos no Congresso ocorrido no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele foi preso em 2014 por participar do esquema, mas em 2016 conseguiu um indulto da Corte e foi liberado. No entanto, o MP Eleitoral sustenta que os efeitos secundários da condenação, como a inelegibilidade até 2023, permanecem.
(Redação, com informações Banda B)
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