Brasil

Associação de caminhoneiros cobra governo e ameaça greve após reajuste do diesel

Foto: Flickr/Band
18 de junho de 2022 17h58

A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) cobrou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e ameaçou, em nota divulgada na última sexta-feira (17), uma nova greve no Brasil. A situação aconteceu após a Petrobras anunciar novo reajuste de 14,25% e 5,18%, no diesel e na gasolina, respectivamente. 

A nota diz que: "A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente, se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve, é o provável". 

O novo aumento no diesel acontece 39 dias depois do último reajuste, de 8,8%. Já a gasolina estava há 99 dias sem aumento, quando subiu 18,7%.

Com o anúncio, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Para o diesel, o valor passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro.

Para Wallace Landim, o "Chorão", presidente da associação, o aumento se deve à política de preços da Petrobras que vem causando "caos econômico" na sociedade.

"Os caminhoneiros autônomos tem 3 grandes contas para pagar: 1º A nossa casa, (aluguel, comida, luz, água e etc.), 2º o Diesel (sem ele o caminhão não anda), 3º a manutenção do caminhão, essa terceira conta não está sendo paga, colocando em risco sua própria vida e a de terceiros. Os caminhoneiros estão sendo esmagado pela inflação e pela alta do diesel", finaliza o texto. 

(Com informações da Band)