Cotidiano

Vídeo de ex-professor do Alfacon confessando usar gás lacrimogêneo em preso na viatura viraliza na internet

Viralizou, pelas redes sociais na última sexta (27), um vídeo de um professor de curso preparatório da Alfacon para o concurso da PRF (Polícia Rodoviária Federal) confessando aos alunos ter utilizado gás lacrimogêneo em pessoas detidas em viatura, como forma de contenção.

O vídeo repercutiu após o caso de Genivaldo de Jesus Santos, que morreu asfixiado na última quarta-feira (25) após ser contido por policiais da PRF de Sergipe e colocado dentro da viatura, que estava com o gás lacrimogêneo. A internet fez alusões do caso com a chamada “Câmara de Gás”, utilizada por nazistas na Segunda Guerra Mundial como forma de extermínio da população judaica.

O ex-professor do curso que aparece no vídeo é o policial rodoviário Ronaldo Bandeira, que ministrava as aulas do curso preparatório na cidade de Cascavel. A motivação para o ato cometido pelo policial, segundo ele, é que o preso estava chutando vidro da viatura.

“O que o policial faz? Abre um pouquinho, pega o spray de pimenta e taca. Foda-se, é bom pra caralho, a pessoa fica mansinha. Aí aaqui a pouco escutei assim: ‘Eu vou morrer, eu vou morrer!’. Aí fiquei com pena cara, abri e disse: ‘Tortura’, e fechei de novo.”, disse o professor para a turma, aos risos.

Confira o vídeo, disponibilizado pelo portal CGN:

Em nota, a AlfaCon disse que o vídeo em questão é antigo, e o professor Ronaldo não é mais membro integrante do corpo docente da instituição.

Confira a nota na íntegra:

O Alfacon Concursos informa que repudia qualquer tipo de violência, seja física ou psicológica, contra civis. A empresa, tanto por meio da plataforma de cursos como pela editora, acredita que a educação é o motor de transformação social e de estabilidade financeira, promovendo, nos seus 13 anos de existência, acesso de estudantes ao conhecimento técnico necessário para concursos públicos das mais variadas naturezas.

Em que pese o fato de o referido professor não fazer mais parte do curso desde 2018, o Alfacon não compactua com as informações, que não condizem com as políticas e os valores da companhia. Esse discurso tampouco está em alinhamento com os treinamentos pelos quais todos os educadores são submetidos ao ingressarem no corpo docente. O Alfacon preza pela formação dos oficiais, valorizando a carreira policial de forma ética, entendendo a importância desses profissionais para a segurança pública.

(Redação, com informações CGN)

Redação

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