Cotidiano

Golpistas usam duplo homicídio em Umuarama para aplicar extorsões, alerta a PM

A Polícia Militar do Paraná emitiu um alerta sobre golpes virtuais que circulam em Umuarama e região após a repercussão do duplo homicídio registrado na madrugada desta sexta-feira (7).

De acordo com o 25º Batalhão da Polícia Militar, criminosos têm se aproveitado da comoção pública causada pelo caso para aplicar extorsões por telefone e aplicativos de mensagem, se passando por membros de organizações criminosas. As ligações e mensagens incluem ameaças e exigência de pagamentos em dinheiro ou via PIX.

“Atenção para não cair em golpes. Não forneça dados pessoais, bancários ou códigos de verificação. E nunca realize pagamentos em dinheiro, Pix ou transferência bancária”, reforça o comunicado da corporação.

A PM orienta que a população não compartilhe mensagens falsas, links suspeitos ou imagens sensíveis, pois isso pode prejudicar as investigações e violar o respeito às vítimas.

Informações oficiais sobre o crime e o andamento da apuração devem ser acompanhadas apenas por canais institucionais da polícia.

Em caso de dúvida ou suspeita de golpe, a recomendação é ligar para o número 190 ou procurar a delegacia mais próxima.

O crime

Foram identificadas como Moriel Pereira Ortiz, de 45 anos, e Talita Letícia dos Santos Durães, de 22 anos, as vítimas do duplo homicídio ocorrido na rua Jandaia, próxima à avenida Londrina, na região central de Umuarama.

O casal foi executado com mais de 20 tiros dentro e em frente a uma residência, entre 4h30 e 5h da manhã, segundo informações obtidas pela reportagem do OBemdito.

Os atiradores invadiram o terreno à procura de um dos alvos, mas entraram primeiro em uma casa errada. Em seguida, saíram por outro acesso e atiraram diversas vezes contra Moriel.

Logo depois, os criminosos arrombaram outro imóvel no mesmo quintal, onde Talita estava deitada na cama. A mulher, que estaria grávida de aproximadamente 11 semanas, morreu ainda dentro da casa.

Após os disparos, os autores voltaram ao ponto onde Moriel havia caído e efetuaram novos tiros antes de fugir em uma motocicleta branca.

Histórico das vítimas

De acordo com familiares, Moriel e Talita eram casados, naturais de Campo Mourão e viviam em Umuarama havia cerca de dois anos.

Moriel havia deixado o sistema prisional há cerca de 30 dias e usava tornozeleira eletrônica. Ele também realizava tratamento contra um câncer, segundo uma vizinha amiga da vizinha ouvida pela reportagem.

A Polícia Civil investiga o caso como duplo homicídio qualificado, e as equipes seguem em busca de informações sobre os autores e as motivações do crime.

(Com imagens de Danilo Martins/OBemdito)

Rudson de Souza

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