Esporte

Após 10 anos no Umuarama Futsal, capitão Augusto encerra carreira profissional neste ano

O mineiro Augusto disse que pretende continuar residindo em Umuarama após se aposentar como jogador

9 de novembro de 2021 20h55

A quadra esportiva foi durante 20 anos visitada diariamente pelo atleta Augusto Cesar Silva, de 35 anos. Há 10 anos ele joga como pivô no Umuarama Futsal. Ele teve uma carreira promissora e fez história ao defender Umuarama vestindo a camiseta do time que representa nacionalmente a cidade.

Augusto nasceu na pequena Itajubá, no interior de Minas Gerais, e a paixão pelo futsal vem desde criança. O jogador passou por diversos clubes até chegar ao Umuarama Futsal. De Minas Gerais para Umuarama trouxe muita força de vontade, dedicação e empenho para representar a cidade.

Por ter vestido com bravura a camiseta do Umuarama Futsal, sente-se um umuaramense de corpo e alma. Na última segunda-feira (8) foi aprovada na Câmara de Vereadores a outorga do título de cidadão honorário para o craque. “Meus filhos nasceram aqui nesta cidade e por isso eu amo este lugar. Encerro minha carreira neste ano, mas mesmo assim eu vou continuar morando por aqui”, contou. Veja entrevista acima.

Augusto atualmente é o capitão do time. Ao falar da carreira e da liderança em equipe, a voz ficou embargada de emoção. “São muitas lembranças e recordações ao longo desses 10 anos que estou aqui. O Umuarama Futsal é um time de respeito e que conquistou meu coração".

O atleta está prestes a encerrar a carreira como profissional do futsal. “Foi uma decisão pensada há mais ou menos dois anos. Estou com o coração tranquilo e bem aliviado. Eu contribui e dei o meu melhor em quadras”, ressaltou.

Sobre o acidente com o ônibus

Em julho, a delegação do Umuarama Futsal viajava para Santa Catarina quando se envolveu em um grave acidente de trânsito. O veículo com os integrantes do time tomou na BR-376, o que deixou duas pessoas mortas e outros atletas feridos.

Na memória do jogador ainda há recordações desta fatalidade. "Eu precisei fazer cirurgias na mão e tenho cicatrizes e algumas dores pelo corpo", lembrou.

Depois do acidente todos os atletas ficaram com o psicológico abalado. "O emocional ficou afetado e em todas as viagens tenho lembranças daquela fatalidade. O Vadinho (motorista) eu conheço desde que cheguei aqui e tinha muito apreço por ele. O Vitinho (categorias de base) tinha um futuro promissor', enfatizou.