Um homem de 35 anos foi preso em flagrante no domingo (5) por agredir a companheira, de 34 anos, no município de Alto Piquiri. O crime de violência doméstica ocorreu por volta das 17h50, na área central da cidade.
A Polícia Militar foi acionada e localizou a vítima no Pronto Atendimento do município, onde ela recebia cuidados para um ferimento no braço direito.
Em depoimento, a mulher relatou que o ferimento foi causado pelo companheiro, que, durante uma discussão, arremessou uma faca em sua direção.
Após a agressão, o suspeito deixou o local, mas compareceu espontaneamente ao destacamento policial. Ao ser interrogado, ele apresentou uma versão diferente dos fatos, que foi, no entanto, contradita por testemunhas.
De acordo com os relatos colhidos pelos policiais, outras pessoas confirmaram ter presenciado a agressão, dando sustentação ao depoimento da ofendida.
Diante dos indícios, o autor recebeu voz de prisão em flagrante. Tanto a vítima quanto o agressor foram encaminhados para atendimento médico e, posteriormente, conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Iporã para as providências cabíveis.
A violência doméstica no Brasil é uma chaga que corrói a base da sociedade, que são as famílias. Ela não escolhe classe social, raça ou religião, manifestando-se como um mal silencioso que prospera atrás de portas fechadas.
São agressões físicas, que deixam marcas visíveis, mas também psicológicas, que ferem a alma e destroem a autoestima.
O medo, a vergonha e a dependência econômica ou emocional muitas vezes mantêm as vítimas presas a esse ciclo de horror.
As consequências são devastadoras, gerando traumas profundos em adultos e crianças, que crescem normalizando a violência e carregando cicatrizes para a vida toda.
Apesar de leis avançadas, como a Maria da Penha, a subnotificação ainda é um enorme obstáculo, e muitas mulheres, homens, idosos e crianças sofrem sozinhos.
Romper esse silêncio, oferecer apoio e garantir que a rede de proteção funcione é um dever de todos, porque a violência doméstica não é um problema privado, é uma crise de saúde pública e uma violação brutal dos direitos humanos que exige uma resposta urgente e coletiva.
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