(FOTO ILUSTRATIVA)
A defesa de Lauro Bianchin, empresário alvo de investigações da Polícia Civil do Paraná sob suspeita de aplicar golpes milionários em produtores rurais com contratos de usinas solares, se manifestou publicamente nesta quinta-feira (11/9).
Em nota enviada à imprensa, sua defesa afirma que as denúncias veiculadas pela imprensa não passam de “divergência de natureza estritamente comercial” e que não houve qualquer prática ilícita por parte do empresário.
No texto, a defesa de Lauro Bianchin rebatem as reportagens publicadas na terça-feira (9/9), afirmando que contêm “lacunas, inverdades e distorções”. A defesa também critica o fato de o empresário não ter sido ouvido previamente, o que, segundo eles, teria impedido o esclarecimento dos fatos.
OBemdito tentou contato telefônico com o empresário, sem sucesso. Também solicitou a identificação da defesa logo após a operação policial que visou endereços do empresário, também, naquele momento, sem obter êxito. Ao final da matéria veiculada, deixamos o espaço aberto para a manifestação de Bianchin ou de seus advogados.
“Não houve, em nenhum momento, a prática de qualquer ato ilícito ou crime, de qualquer natureza”, destaca a nota, que reforça ainda que o empresário sempre esteve à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
Outro ponto enfatizado pela defesa de Lauro Bianchin é a confiança do empresário nos órgãos policiais e judiciais, com a expectativa de que sua inocência seja reconhecida. “Confia plenamente nos órgãos da Polícia e da Justiça, os quais certamente terão a sensibilidade técnica de, a seu tempo, reconhecer sua inocência e provar que as suspeitas são despidas de fundamentação”, afirma o comunicado.
O empresário é proprietário da YAW Energia Sustentável, com sede em Umuarama. Segundo as investigações, ele teria convencido agricultores a assinar contratos de financiamento de usinas fotovoltaicas, prometendo renda mensal fixa e pagamento das parcelas pela própria empresa.
As vítimas relatam que, em vez da instalação das usinas, ficaram apenas com dívidas milionárias junto a bancos, em especial na Caixa Econômica Federal, de Paranavaí. Há registros de ocorrências em várias cidades da região, incluindo Paranavaí, Assis Chateaubriand, Marechal Cândido Rondon e Palotina, somando dezenas de milhões de reais em prejuízos.
Na terça-feira (9), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Bianchin e na sede da empresa. Documentos, celulares e armas foram apreendidos. Ele foi autuado por posse irregular de munições, mas pagou fiança e foi liberado.
Para a defesa, a narrativa de golpes milionários não corresponde à realidade. O comunicado afirma que se trata de disputas contratuais comuns no meio empresarial e que todas estão sendo tratadas nas esferas adequadas.
“Crive-se apenas, e neste momento, que a situação em questão não passa de singela divergência de natureza estritamente comercial, que está sendo devidamente tratada nas esferas apropriadas”, diz o texto.
“ABATTOCHIO e LAURO BIANCHIN vem a público para esclarecer e desmentir veementemente as informações divulgadas em matérias jornalísticas na data de ontem, as quais procuram atribuir-lhe envolvimento em supostos atos ilícitos.
O Sr. LAURO esclarece que as reportagens contêm inúmeras lacunas, inverdades e distorções a respeito dos fatos, sobre os quais sequer foi ouvido, impedida, assim, a elucidação do que realmente ocorrera. Crive-se apenas, e neste momento, que a situação em questão não passa de singela divergência de natureza estritamente comercial, que está sendo devidamente tratada nas esferas apropriadas. Não houve, em nenhum momento, a prática de qualquer ato ilícito ou crime, de qualquer natureza.
Reforçamos que o Sr. LAURO é inocente e, desde o primeiro instante, se colocou à disposição para colaborar com as autoridades competentes para que a verdade seja restabelecida, na medida em que nada, absolutamente nada, tem a omitir. Confia plenamente nos órgãos da Polícia e da Justiça, os quais certamente terão a sensibilidade técnica de, a seu tempo, reconhecer sua inocência e provar que as suspeitas são despidas de fundamentação.
Qualquer outra informação adicional sobre o caso será divulgada oportunamente por sua assessoria jurídica”.
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