Forças de segurança retomam buscas por quatro desaparecidos em Icaraíma

As equipes de segurança retomaram na manhã deste domingo (10) as buscas pelos quatro homens desaparecidos em Icaraíma, cidade próxima a Umuarama. O quarto dia de buscas começou por volta das 8 horas, com reforço de novas equipes especializadas.

Além do Corpo de Bombeiros de Umuarama, da Força Nacional, da Polícia Civil e da Polícia Militar, o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) também participa das buscas. Na noite de sábado (9), uma equipe dos Bombeiros de Curitiba chegou à região para ajudar nas buscas.

“Veio mais uma equipe com cão farejador e outra com um equipamento sonar”, afirmou o delegado-chefe da 7ª Subdivisão Policial de Umuarama.

Neste domingo, as buscas devem se concentrar na região do Rio Ivaí, em Porto Camargo. No sábado, as equipes percorreram vários pontos em Icaraíma, incluindo um pesqueiro desativado em 2018, que também abrigava um restaurante.

No mesmo dia, a Polícia Civil decretou a prisão de dois suspeitos, pai e filho, apontados como responsáveis pelo desaparecimento dos quatro homens. Antônio Buscariollo e Paulo Ricardo Costa Buscariollo tiveram prisão decretada pela Justiça e fugiram após prestarem depoimento logo depois do desaparecimento.

A polícia ainda investiga se as vítimas foram mortas ou se estão mantidas em algum cativeiro na região. Na sexta-feira (8), a polícia apreendeu um carro relacionado à família investigada. “A princípio, trata-se de um carro que pertence a essa família que tem sido investigada”, destacou o delegado.

O veículo passa por perícia para tentar encontrar vestígios que possam ajudar a localizar as vítimas, embora os resultados ainda demorem a sair.

Desaparecidos de Icaraíma

Os quatro homens desapareceram na terça-feira (5). Segundo a Polícia Civil, Alencar Gonçalves de Souza, morador de Icaraíma, e os paulistas Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Afonso foram vistos juntos pela última vez em uma panificadora da cidade.

Eles seguiram para uma propriedade rural no distrito de Vila Rica do Ivaí, onde iriam cobrar uma dívida estimada em R$ 1 milhão. Desde então, familiares não tiveram mais contato com o grupo.