Umuarama

Alunos umuaramenses escrevem cartinhas para crianças desabrigadas no Rio Grande do Sul

Alunos do 5º ano ‘A’ do Ensino Fundamental da Escola Municipal Dr. Ângelo escreveram cartinhas para crianças resgatadas das enchentes no Rio Grande do Sul. Após a leitura e discussão sobre o livro “E a chuva…”, de autoria da psicóloga Sabrina Führ, conduzida pela professora Elidiceia Batista Moreira, eles fizeram uma reflexão sobre o que está ocorrendo no estado gaúcho por conta das fortes chuvas e se solidarizaram com as crianças da mesma faixa etária.

“Muitas famílias perderam sua referência, perderam casas, móveis e entes queridos”, lembra a professora, efetiva na rede municipal desde fevereiro de 2023. Pensando nas perdas que as famílias tiveram e após muito diálogo sobre o assunto, os alunos decidiram escrever cartas – com a orientação da professora – para as crianças resgatadas, que estão acolhidas em abrigos.

A iniciativa foi elogiada pela secretária municipal de Educação, Mauriza de Lima Menegasso. “É uma atitude louvável e solidária. Com as cartinhas os nossos alunos esperam confortar e alegrar os corações dos coleguinhas gaúchos, que estão longe das suas casas e, muitos deles, longes até das próprias famílias”, comentou.

As cartinhas serão encaminhadas junto com os donativos arrecadados pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, doados pela população em geral. Diariamente, caminhões têm partido de Umuarama com ajuda humanitária para os desabrigados e atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

O LIVRO

Em poucas páginas, a narrativa – dirigida às crianças vítimas da catástrofe – fala sobre as enchentes, seus danos e as várias emoções que podem surgir, E termina mostrando que, paralelamente à catástrofe, há esperança e humanidade, apontando para a rede de solidariedade que foi mobilizada no Brasil para ajudar as vítimas das enchentes.

A autora recomenda conversar com os pequenos sobre suas memórias e sentimentos e permitir que eles contem e recontem o que viveram quantas vezes for preciso. “Esta é a forma que as crianças têm de processar suas memórias traumáticas”, diz Sabrina. E se elas não quiserem falar sobre o tema, também é preciso respeitar seu tempo, completa a psicóloga.

(Reportagem: Assessoria PMU)

Redação

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