Paraná

Após onda de furtos em Cruzeiro do Oeste, prefeita pedirá volta de delegado para a cidade

Nos últimos dias foram registrados vários furtos em prédios públicos de Cruzeiro do Oeste, o que motivou a Prefeitura a emitir uma nota e realizar uma reunião com o 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM), responsável pelo policiamento.

O encontro aconteceu nesta segunda-feira (12), na sede do batalhão, com a presença da presidente da Câmara, veradora Rosy Anne Bertoco, o vereador Pedro Francisco e o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Cruzeiro do Oeste, Luiz Fernando Cavalcante Cabral, que a pedido da Prefeita Helena Bertoco, com o  major Cláudio Longo, Subcomandante do 7º Batalhão da PM.

A PM, segundo a Prefeitura, informou que o patrulhamento noturno na cidade está sendo reforçado com maior efetivo no policiamento ostensivo e efetivo à paisana nas ruas da cidade, para que ocorra melhor prevenção e repressão e consequentemente a diminuição dos furtos em geral.

Ainda segundo a Prefeitura, Helena Bertoco está em deslocamento para Curitiba, onde deve ir até a secretaria de Segurança Pública para “reivindicar a volta de um delegado de polícia fixo para Cruzeiro do Oeste, bem como o aumento de policiais e investigadores e tentar reverter a medida adotada pela Polícia Civil, que não atende após as 18h nos dias úteis, nem mesmo aos finais de semana e feriados, o que tem gerado necessidade de deslocamento das equipes da Polícia Militar de Cruzeiro do Oeste, em caso de flagrantes, para a Delegacia de Umuarama”.

Desde março deste ano a chefia da 7ª Subdivisão Policial (7ª SDP) de Umuarama promoveu ajustes na rotina de trabalho na cidade.

Antes da mudança, os investigadores de Cruzeiro do Oeste trabalhavam apenas sete dias no mês e folgavam 21 dias. Isso porque eles estavam em escala de plantão e a legislação não permite uma jornada de trabalho maior. Na prática, a unidade policial contava com apenas um policial por dia para atender as quatro cidades da comarca (Cruzeiro do Oeste, Tapejara, Tuneiras do Oeste e Mariluz).

Segundo a 7ª SDP “o único investigador disponível passava a maior parte do tempo dentro da delegacia de polícia registrando boletins de ocorrências e recebendo flagrantes da Polícia Militar, enquanto não havia nenhum policial civil nas ruas investigando os crimes”.

Redação

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