Paraná

Adapar explica orientações para controle e eliminação da cigarrinha-do-milho

A eliminação de milho remanescente da safra anterior (tiguera) e a rotação de cultura são algumas das principais medidas que o produtor pode tomar para reduzir a infestação pela cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), uma das principais pragas que atingem a cultura desde 2019.

A orientação foi dada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) nesta quarta-feira (12) na 61ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina – ExpoLondrina. Levantamento da Agência mostra que na segunda safra de milho de 2022 cerca de 55% da área tinham a presença do inseto vetor.

A solução apresentada pela Adapar pode ser também alternativa para a redução no uso de inseticidas. Os dados do Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Paraná (Siagro) mostram que, na segunda safra de milho 2020/21, foram aplicados 902 mil litros de inseticidas contra a cigarrinha. O número aumentou para 2,3 milhões de litros no mesmo período na safra 2021/22.

“Na atual safra, a evolução é constante e preocupante em relação ao uso de inseticida. Nosso maior temor é com aquilo que esse uso está causando no campo”, disse o coordenador de Sanidade Vegetal da Adapar, Marcílio Martins Araújo. Uma das boas notícias é o crescimento no uso de bioinseticidas, o que deve aumentar ainda mais com o avanço das pesquisas, incluindo as realizadas pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).

MAIS AÇÕES – Além da eliminação de milho tiguera e rotação de culturas, outras ações podem ser tomadas de imediato pelos produtores, como não semear perto de outras lavouras com sintomas de infecção, uso de sementes com maior resistência e tratadas com produtos registrados, respeito ao período de zoneamento, seguir as orientações agronômicas, manter controle de qualidade na colheita e fazer o transporte correto.

“Isoladamente, não existe bala de prata. É preciso atenção, cuidado e respeito a todas as orientações técnicas”, reforçou Araújo. Mas ele novamente acentuou a necessidade de retirada de restos de cultura remanescente, além da rotação de lavoura. “Foram esses problemas alguns dos facilitadores para o ressurgimento de uma praga secundária que se transformou em primária”, acrescentou.

Agência Estadual

Recent Posts

Reduz número de jovens no Paraná que não trabalham ou estudam, aponta IBGE

O dado, compilado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), consta na Síntese…

20 minutos ago

Morador tem padrão de energia furtado nesta madrugada, em Goioerê

Vítima procurou a Polícia Militar após perceber furto em obra no Jardim Bela Vista

40 minutos ago

Letícia Ferreira da Silva toma posse como desembargadora no TJPR em sessão solene

Letícia Ferreira da Silva assume vaga pelo quinto constitucional da OAB-PR em cerimônia transmitida pelo…

1 hora ago

Munição é encontrada na Avenida Paraná em Maria Helena

Polícia Militar recolhe cartucho calibre .38 encontrado por morador na tarde de quarta-feira (3)

2 horas ago

Jovens são presos por desobediência e tráfico de drogas no Dom Pedro II

Situação ocorreu após denúncia anônima de venda de substâncias próximo a uma creche e a…

2 horas ago

Ginástica Rítmica da Unipar faz apresentação gratuita de espetáculo no dia 13

Evento gratuito marca o encerramento das atividades de 2025 e reúne cerca de 105 crianças…

13 horas ago

Este site utiliza cookies

Saiba mais