Busca por vacina bivalente em Umuarama é baixa, alerta Secretaria de Saúde

A vacina conta a covid-19 bivalente é da fabricante Pfizer e imuniza contra duas variantes do coronavírus: a cepa original do Sars-CoV-2 e a Ômicron, que desde o ano passado predomina no mundo todo. Desde fevereiro ela chegou ao Paraná e está sendo disponibilizada em Umuarama há exatamente um mês. Neste período foram imunizadas apenas 1.800 pessoas, um número muito baixo segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

A baixa procura, inclusive, é uma preocupação do secretário Herison Cleik da Silva Lima e dos profissionais da Divisão de Imunizações. “É certo que ainda estamos com uma certa limitação de público, mas mesmo assim esperávamos que em trinta dias já tivéssemos conseguido vacinar ao menos 3 mil pessoas. Infelizmente existe muita gente que parece não estar atenta para o fato de que a pandemia de covid-19 não acabou e que a vacina é a principal arma que o cidadão tem para garantir mais proteção”, observa.

Como forma de facilitar a vida do cidadão e, desta forma, fazer com que mais pessoas sejam imunizadas, a Secretaria de Saúde ampliou o número de locais que ofertam a vacina bivalente. “Estamos disponibilizando o imunizante em praticamente todas as unidades de saúde – exceto o Centro de Saúde Escola (Unipar sede), Ouro Branco, Bem-Estar, Lisboa e Panorama – das 7h30 às 11h e das 13h30 às 16h. A descentralização dos postos é uma alternativa para que a população procure mais este reforço, melhorando a acessibilidade e visando a maior procura da população”, comenta Rafaella Guedes de Lívio Naves, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

O público a ser vacinado neste momento, entre outros, é de pessoas com idade acima de 50 anos, imunocomprometidos acima de 12 anos, gestantes e mulheres que acabaram de dar à luz, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades acima de 12 anos. “Conforme as notas técnicas do Estado e também conforme a chegada de mais doses, vamos ampliando o público a ser contemplado. O importante é que todos fiquem atentos e busquem completar o ciclo vacinal”, destaca Rafaella.

(Assessoria PMU)