Paraná

Polícia Federal prende no Paraná suspeitos de atos antidemocráticos em Brasília

Foram cumpridos, na manhã desta sexta-feira (17), 46 mandados de busca e apreensão e outros 32 mandados de prisão preventiva durante a execução da oitava fase da Operação Lesa Pátria. As ordens foram feitas nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal e também no Paraná.

Em Santa Terezinha do Itaipu, no Oeste paranaense, houve o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, bem como um de prisão preventiva. O mesmo aconteceu em Arapoti.

A Operação tem como alvo pessoas que tanto participaram ou financiaram as invasões e depredações do Palário do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal em 8 de janeiro de 2023, pouco após a posse do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Balanço

Tornada permanente, a ação da PF tinha resultado, até o último dia 7, quando foi deflagrada a sétima fase, no cumprimento de 29 mandados de prisão preventiva; três de prisão temporária e 109 de busca e apreensão.

Os números têm sido atualizados periodicamente e a PF deve divulgar, em breve, os dados mais recentes.

No total, já foram instaurados sete inquéritos para apurar os fatos e as responsabilidades: três específicos contra parlamentares que participaram dos atos, um contra financiadores, um contra autores intelectuais, um contra os executores materiais e outro contra as autoridades do Distrito Federal – o governador Ibaneis Rocha, que chegou a ser afastado do cargo; o ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres e o ex-comandante-geral da Polícia Militar, Fábio Vieira.

Além das prisões preventivas realizadas durante as diversas fases da Lesa Pátria, 2.151 pessoas suspeitas de participar dos atos já tinham sido presas entre os dias 8 e 9 de janeiro, no acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.

Destas, 294 (86 mulheres e 208 homens) permanecem no sistema penitenciário do Distrito Federal. Os demais foram soltos por não representarem mais riscos à sociedade e às investigações.

Entenda

Depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e iniciaram uma série de acampamentos em frente a quartéis generais do país, pedindo golpe militar no país para depor o presidente eleito.

As manifestações culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.

(Redação, com informações RIC Mais e Agência Brasil)

Redação

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