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Consumidor deve entregar lâmpadas fluorescentes usadas ao fornecedor

As lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio não devem ser destinadas ao lixo comum, no momento do descarte. Os consumidores devem devolver suas lâmpadas usadas nos pontos de recebimento instalados no comércio, junto a distribuidores ou revendedores. O processo de logística reversa das lâmpadas inclui o gerenciamento das etapas de coleta, transporte, triagem, consolidação e tratamento na indústria de reciclagem.

Até 2019, em todo o país, 644 toneladas de lâmpadas foram recolhidas em 1.930 pontos de coleta instalados em 429 municípios, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações Sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) do Ministério do Meio Ambiente. Por conta da questão logística, o município de Umuarama não oferece pontos oficiais de recolhimento desse material.

“As lâmpadas estão enquadradas no processo de logística reversa, que consiste em retornar para a cadeia produtiva todo o material coletado. É dever dos comerciantes desses produtos fornecer um local de descarte pós-consumo para os consumidores”, lembra o diretor de Meio Ambiente da Prefeitura, Matheus Michelan Batista.

Para auxiliar no processo, os fabricantes criaram uma associação que ficou responsável por operacionalizar a logística reversa das lâmpadas que contém mercúrio ou sódio em sua composição, a Reciclus, que disponibiliza pontos de entrega em estabelecimentos comerciais em todo Brasil para que pessoas físicas descartem suas lâmpadas usadas para a coleta segura, transporte e destinação correta aos recicladores homologados.

“Em Umuarama temos conhecimento que os supermercados Cidade Canção e algumas lojas que comercializam lâmpadas possuem esses pontos de entrega dentro dos seus estabelecimentos. Ao efetuar a troca, o consumidor precisa saber que não pode jogar a lâmpada queimada no lixo e não deve quebrá-la em hipótese alguma”, orientou o diretor.

Conforme a Reciclus (Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação), o descarte de grande volume de lâmpadas de mercúrio de maneira inadequada pode gerar a contaminação do solo e da água, além de causar danos à saúde humana, à fauna e à flora. O mercúrio, a depender do grau de exposição, pode causar sérios problemas de saúde.

O Paraná é o Estado que mais recicla lâmpadas fluorescentes em todo o país. O portal da Reciclus (https://reciclus.org.br/) oferece orientações sobre os procedimentos a serem seguidos dentro do processo e o modelo de declaração de ciência ao acordo setorial para implantação do Sistema de Logística Reversa de Lâmpadas Fluorescentes, de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista. Há pouco tempo a Reciclus iniciou a coleta gratuita de lâmpadas em condomínios residenciais e atinge 2 mil pontos de coleta em todo país, com a marca de 1 milhão de quilos coletados.

(Assessoria PMU)

Marta Paula

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