Umuarama

Após cheia do rio Paraná, Corpo de Bombeiros de Umuarama reforça cuidados para banhistas

Após as cheias que acometeram o rio Paraná e ‘engoliram’ as prainhas do Porto Camargo, em Icaraíma, o Corpo de Bombeiros de Umuarama – responsável pela área – está pedindo que banhistas redobrem a atenção ao entrar em ambientes aquáticos da região.

OBemdito conversou com a 2º Tenente Marinez Imoto, 6º Subgrupamento de Bombeiros Independente de Umuarama, que explicou que mesmo após as cheias que subiu o rio entre dois e três metros, na região de Umuarama não houve nenhum registro de salvamento aquático, somente as orientações padrões à população na faixa de areia.

De acordo com Imoto, até o momento as instruções seguem as mesmas de quando o nível do rio não está tão alto. São elas:

  • Banhistas devem utilizar somente regiões protegidas por guarda-vidas, que são delimitadas entre postos e sinalizadas por boias flutuantes;
  • Crianças devem estar sempre acompanhadas por pais e/ou responsáveis;
  • Em hipótese alguma deve ser ingerida bebida alcoólica antes de entrar na água;
  • Ocupantes de embarcações devem utilizar o colete salva-vidas obrigatório.

A tenente explica que o nível da água pode afetar diretamente a correnteza do rio além da própria profundidade, causando pânico em pessoas que não tem tanta familiaridade com ambientes aquáticos. “Elas podem entrar em um pouco mais de desespero ao ver um local que não dá pé e os buracos. É um pouco mais delicada essa situação”, afirmou em entrevista.

Atualmente as equipes estão concentradas em toda a área de Porto Camargo para atuar de forma preventiva, orientando os banhistas e corrigindo possíveis situações de risco. “E se necessário também fazer algum salvamento ali o guarda-vidas está apto a fazer este tipo de serviço”, acrescenta.

Além dos cuidados para banhistas, é importante, segundo Imoto, ressaltar o uso obrigatório do colete salva-vidas para ocupantes de embarcações, pois mesmo que a pessoa saiba nadar, ela pode ser acometida por um mal súbito e não ter o tempo necessário até que seja resgatada com vida pela equipe de guarda-vidas.

“A exemplo que tivemos também na costa Leste do litoral paranaense que teve uma embarcação lá que naufragou e o que deu êxito para que essas pessoas sobrevivessem foi o uso do colete salva-vidas”, completa a tenente, se referindo ao naufrágio que aconteceu em janeiro de 2023, na Ilha do Mel, em Paranaguá.

Luiz Fernando

Luiz Fernando é estudante de Jornalismo na Universidade Estadual de Londrina e trabalha há três anos no portal OBemdito auxiliando na cobertura de notícias em Umuarama e região.

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