Os delegados Adaílton e Gabriel - Foto: Danilo Martins/Obemdito
O delegado-chefe da Polícia Civil de Umuarama, Gabriel Menezes, divulgou nesta quarta-feira (5) que aumentou o número de vítimas do suposto pastor acusado de estelionato. Até a última segunda (3) haviam registrado boletim de ocorrência 21 pessoas. Nesta quarta-feira a quantidade subiu para 32.
O caso está sendo investigado pela 7ª Subdivisão Policial, através do delegado adjunto Adaílton Ribeiro Júnior. A princípio os prejuízos já são superiores a R$ 4 milhões – apenas uma das vítimas teria repassado ao golpista R$ 1,34 milhões. “O valor já ultrapassou os 4 milhões, mas ainda não conseguimos contabilizar o valor exato, porque algumas vítimas registraram boletim pela internet e não informaram o valor repassado”.
Menezes reforçou que o “suspeito ainda não foi ouvido, pois não sabemos o seu paradeiro e ele também não mandou nenhum representante legal até a Delegacia. Ele não é considerado foragido porque não existe mandado de prisão expedido contra ele”.
O delegado-chefe esclareceu também que a equipe da Polícia Civil está organizando a documentação recebida e instruindo as investigações.
RELEMBRE O CASO
Na segunda-feira, Gabriel Menezes informou que o suspeito se apresentava como Pastor Marcos Eleandro da Costa, e que seria integrante de uma denominação evangélica do município. Os relatos indicam que os repasses de dinheiro ao suposto estelionatário começaram em janeiro de 2022.
As vítimas informam ter repassado valores variados para o pastor e que ele faria investimentos na Bolsa de Valores. A promessa aos investidores era de retorno do valor aplicado acrescido de uma taxa de juros de cerca de 6% ao mês. Menezes comentou que o caso se assemelha ao do Sentinel Bank, que foi alvo de operação da Polícia Federal recentemente.
O delegado-chefe explica que as narrativas das vítimas são diversas. Alguns disseram que foram procurados pelo pastor, repassavam o dinheiro para aplicação e recebiam uma nota promissória como garantia. Em outros casos teriam firmado contratos e houve ainda quem relatou que fez a negociação através da empresa M. Costa Financeira, de propriedade do suspeito.
Menezes disse que a Polícia Civil recebeu um boletim de ocorrência de ex-funcionários do acusado que também teriam sido vítimas. O pastor teria desaparecido sem fazer pagamentos de verbas trabalhistas, com as quantias recolhidas das vítimas e sem fazer outros pagamentos.
Relembre o caso completo aqui.
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